
A KC-10 Extender refuels an F-22 Raptor during Exercise Razor Talon Feb. 7, 2013, at Seymour Johnson Air Force Base, N.C. Razor Talon is an Atlantic Coast monthly large force exercise and joint-unit training opportunity to employ cutting edge operational concepts such as Air-Sea battle and maritime air support. The KC-10 is assigned to the 305th Air Mobility Wing, McGuire Air Force Base, N.J. and the F-22 is assigned to Langley AFB, Va. (U.S. Air Force photo/Staff Sgt. Andy M. Kin)

USAF tem que manter os KC-10 armazenados em condições de voo até a Boeing resolver problemas nos KC-46. Menos de dois meses após a USAF anunciar planos para expandir significativamente as aquisições dos aviões-tanque Boeing KC-46A Pegasus, um projeto de lei recentemente aprovado no Congresso americano cancela temporariamente esse plano. Além disso, restringe a aposentadoria do KC-135 Stratotankers e mantém em prontidão os KC-10A Extender ja aposentados.
O projeto da Lei de Autorização de Defesa Nacional (NDAA) de 2026 prevê a expansão da frota de aviões-tanque da USAF de 466 para 504 aeronaves até 2027. O texto cancela novas aposentadorias de KC-135 de Esquadrões operacionais e da Reserva da Força Aérea e restringe o desinvestimentos dos aviões-tanque KC-10 Extender (aposentados em setembro do ano passado) enquanto a USAF não cumprir uma frota mínima de 485 aeronaves até outubro de 2026 e 504 até 2027.
Enquanto a frota de aviões-tanque não atingirem esses números mínimos, todos Boeing KC-10 Extender disponíveis devem ser armazenados “em condições de voo” com a possibilidade de retornar ao serviço ativo a qualquer momento. Isso inclui a obrigação de manter os sistemas de reabastecimento em voo instalados nos KC-10 e a proibição do uso desses jatos como fonte de peças de reposição.

Ao mesmo tempo em que mantém os antigos aviões-tanque voando por mais tempo, o Congresso busca desacelerar a compra de novos KC-46 Pegasus pela USAF, alegando os problemas de engenharia não resolvidos pela Boeing. A NDAA 2026 limita as aquisições em 183 KC-46 até que o Pentágono implemente ações corretivas para resolver todas as deficiências da Categoria 1 identificadas na aeronave.
A Categoria 1 envolve pelo menos seis dos problemas mais importantes no projeto KC-46, incluindo a rigidez da lança de transferência de combustível, perda visual do sistema de câmera remota usado pelos operadores da lança de combustível e a vibração excessiva da bomba de combustível. As falhas no Sistema de Visão Remota do KC-46 foram citadas em um relatório de recente da USAF, abrangendo três incidentes graves ocorridos desde 2022.

A Boeing trabalha na reengenharia de soluções permanentes desses defeitos, além de implementar correções temporárias que permitiram que o KC-46 entrasse em serviço de combate de linha de frente em todo o mundo. Acredita-se que o Pegasus tenha desempenhado um papel fundamental no suporte aos caças e bombardeiros B-2 durante a missão “Midnight Hammer” que atacou instalações nucleares iranianas em junho.
No lançamento do projeto KC-46 Pegasus, a USAF anunciou a aquisição de até 179 jatos. Mais recentemente, em julho deste ano, foram anunciados planos para expandir essa meta para até 263 aeronaves. Para autorizar esses novos pedidos, o Congresso quer ver um plano consolidado para abordar as deficiências de engenharia restantes, incluindo uma estimativa do custo total e um “cronograma realista baseado em eventos”.
Tanto a Câmara quanto o Senado dos EUA precisam aprovar a NDAA, e o presidente Donald Trump precisa assiná-la, antes que ela se torne lei. Membros das duas casas devem se reunir antes de outubro para negociar o texto final.
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