Tailândia próxima de assinar a compra de caças Saab Gripen E/F. O Ministro da Defesa da Tailândia, Phumtham Wechayachai, confirmou recentemente que o governo se aproxima da assinatura do contrato de aquisição dos novos caças Saab Gripen E/F para a Força Aérea Real Tailandesa (RTAF). O anúncio ocorreu durante um evento festivo realizado no sábado (11) pela Ala 601 na Base Aérea de Don Muang.
O ministro, que também ocupa o cargo de vice-primeiro-ministro, disse que assinará a compra de um número não divulgado de caças suecos Gripen, desde que o valor não exceda o orçamento previsto e que a fabricante Saab garanta a transferência de tecnologia necessária para o seu País.
“Eu instruí a RTAF a selecionar cuidadosamente os caças mais eficazes para aumentar suas capacidades. Em relação ao Gripen, estamos em discussões com a Saab sobre potenciais benefícios para a Força Aérea, como transferência de tecnologia. Acredito que o processo de tomada de decisão deve ser finalizado em 2025, o que nos permitirá ativar outro esquadrão Gripen para reforçar a capacidade operacional da RTAF”, disse Phumtham em entrevista à imprensa local.
Atualmente a RTAF opera onze caças Gripen C/D e cerca de 50 caças F-16 A/B Fighting Falcons cuja modernização está sendo negociada com a Lockheed Martin. Os novos Gripen E/F adicionais deverão se juntar a frota existente para compor a primeira linha de defesa aérea da Tailândia.
Em agosto de 2024, a RTAF anunciou que após profunda análise, o sueco Saab Gripen E/F saiu vencedor na concorrência internacional que tinha como principal adversário o norte-americano Lockheed Martin F-16 Block 70/72.
Durante a entrevista de sábado, o ministro acrescentou que o feedback dos pilotos que voaram tanto o Gripen quanto o F-16 sugerem que o desempenho e as capacidades de ambas aeronaves são semelhantes. A escolha foca nos detalhes operacionais e nos valores envolvidos para a aquisição das aeronaves.
Em discussões com o Embaixador dos EUA sobre os F-16, Phumtham reiterou que a política da Tailândia é evitar compras de armamentos financiados que criam dívidas externas. A prioridade é maximizar o orçamento disponível. “Estou confiante de que uma decisão será tomada em breve”, concluiu sobre a assinatura da compra dos Gripens.
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