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Os dois porta-aviões britânicos navegaram juntos pela primeira vez

25 de maio de 2021
Os dois porta-aviões britânicos navegaram juntos pela primeira vez (Foto: RN).

Os dois porta-aviões britânicos navegaram juntos pela primeira vez. Após o término do exercício multinacional OTAN Strike Warrior 2021, os dois porta-aviões do Reino Unido, o HMS Queen Elizabeth (R08) e o HMS Prince of Wales (R09), navegaram juntos pela primeira vez.

O Exercício Strike Warrior foi realizado no litoral da Escócia, e envolveu cerca de vinte navios de guerra, três submarinos e 150 aeronaves de dez nações diferentes. Liderando o Carrier Strike Group (CSG) do Reino Unido, o HMS Queen Elizabeth foi posto à prova em um treinamento de alta intensidade, envolvendo uma série de situações de crise, com objetivo de avaliar e testar a sua prontidão operacional.

O Strike Warrior é parte de um exercício maior da OTAN, chamado Joint Warrior, que a cada dois anos reúne as forças armadas dos países membros da Aliança, e nações amigas como a Austrália, para uma série de operações em ambientes terrestres, aéreos, navais, espaciais e cibernéticos.

Após o término do exercício Strike Warrior 2021, o HMS Queen Elizabeth (R08) e o HMS Prince of Wales (R09) navegaram juntos pela primeira vez (Fotos: RN).

Este foi o teste final para o HMS Queen Elizabeth, que irá liderar o seu primeiro CSG, em um desdobramento operacional de 28 semanas, que irá interagir com 40 nações no Mediterrâneo, Oceano Índico e Indo Pacífico, incluindo Índia, Japão, República da Coreia e Singapura. 

Esta edição do Strike Warrior marcou o retorno das operações com mísseis de aeronaves britânicas a partir de porta-aviões. Os F-35B Lightining II do 617 Squadron “The Dambusters”, foram lançados do HMS Queen Elizabeth, para realizar missões de interceptação de alvos aéreos. Utilizando mísseis ar-ar de curto alcance ASRAAM AIM-132, os pilotos britânicos neutralizaram drones-alvos à jato modelo Mirach. Estas missões serviram para comprovar a prontidão da unidade na proteção aérea do CSG Queen Elizabeth, contra eventuais ameaças. Esta foi a primeira vez desde 2006, quando o último Sea Harrier foi aposentado pela RAF, que mísseis foram disparados por um jato britânico no mar.

Pela primeira vez desde 2006, mísseis foram disparados por um jato britânico no mar (Foto: RN).

O HMS Queen Elizabeth é a embarcação líder da classe, tendo iniciado os testes de mar em meados de 2017 e entrado em serviço no ano passado. O HMS Prince of Wales, o segundo porta-aviões da classe Queen Elizabeth, foi comissionado em dezembro de 2019, e durante testes no ano passado, sofreu dois incidentes de inundação em algumas áreas, que atrasaram o seu comissionamento. Recentemente ele realizou qualificações com helicópteros da RN e RAF.

@FFO

Ambas as naus tem capacidades e dimensões similares. Com deslocamento aproximado de 65.000 toneladas, uma velocidade máxima de 25 nós (46 km/h), e conveses de voo com 280 metros de comprimento e 70 metros de largura, eles podem transportar até 72 aeronaves entre caças F-35B, e helicópteros de vigilância, ataque e transporte. A tripulação média é de 700 militares, aumentando para mais de 1.500 pessoas, quando um Grupo de Ataque Aéreo está embarcado.

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