
A U.S. Air Force VC-25 from the 89th Airlift Wing, known as Air Force One when the president of the United States is on board, performs a "touch and go" practice landing at Atlantic City International Airport, N.J., on Dec. 18. Atlantic City International Airport hosts a wide variety of aircraft, and is the home of the New Jersey Air National Guard's 177th Fighter Wing "Jersey Devils" and U.S. Coast Guard Air Station Atlantic City. The 89th Airlift Wing is located at Joint Base Andrews, Md. (U.S. Air National Guard photo by Tech. Sgt. Matt Hecht/Released)

O novo Air Force One irá atrasar novamente. A USAF informou na sexta-feira (12/12) que a entrega do primeiro dos dois novos B747-8 que farão papel de Air Force One foi adiada por mais um ano, para meados de 2028. É o mais recente de uma série de atrasos, que tem perturbado a Boeing.
O último atraso arrisca irritar ainda mais o presidente Donald Trump, que afirmou querer voar com os novos aviões antes do fim de seu mandato, em janeiro de 2029.
O custo do atual projeto da Boeing para construir ambos os novos jatos ultrapassam os US$ 5 bilhões. Os atuais aviões Air Force One entraram em serviço em 1990. O programa Air Force One, que envolve a conversão de duas aeronaves 747–8i em jatos especializados equipados com sistemas avançados de comunicação e defesa para servirem como a próxima geração de transporte aéreo presidencial dos EUA, estaria com quatro anos de atraso, com entrega prevista para 2028.
A Boeing afirmou em comunicado que está progredindo no programa. “Nosso foco é entregar duas aeronaves Air Force One excepcionais para o país.”
Em 2019, o governo dos Estados Unidos comprou dois Boeing 747–8i originalmente fabricados para a empresa russa Transaero Airlines, mas que acabaram não sendo entregues devido à falência da companhia aérea. Essas modernas aeronaves estão sendo convertidas em VC-25B e substituirão os atuais Boeing 747–200 da USAF (VC-25A), matrículas 28000 e 29000, que desde 1990 transportam os presidentes dos Estados Unidos pelo mundo.
A Boeing recebeu um contrato de US$ 3,9 bilhões para construir ambas as aeronaves que seriam utilizadas como Força Aérea Um, embora os custos tenham aumentado desde então. A Boeing contabilizou encargos de US$ 2,4 bilhões contra os lucros do projeto.
Conforme a agência de notícias Reuters, o projeto vem sendo afetado por problemas na cadeia de suprimentos. “Os atrasos são frustrantes, mas não há muito que possa ser feito para acelerar a entrega”, disse a fonte do governo.
A Boeing, responsável pelo programa de conversão dos dois 747-8i em novos VC-25B, enfrenta problemas para obter componentes de alguns fornecedores que faliram. Além disso, “o projeto também sofreu alterações devido à evolução das ameaças potenciais”, disse a autoridade.
Face aos atrasos, em maio de 2025, os Estados Unidos aceitaram um luxuoso Boeing 747 como presente do Catar. A Casa Branca solicitou à Força Aérea que modernizasse rapidamente a aeronave para uso como Força Aérea Um. O governo contratou a empresa de defesa L3Harris Technologies para reformar o Boeing 747 VIP do Catar.
Trump expressou seu descontentamento com a Boeing devido aos atrasos no início deste ano, mas descartou a rival europeia Airbus como alternativa. Quase simultaneamente, o CEO da Boeing, Kelly Ortberg, afirmou que Elon Musk, conselheiro de Trump, estava “nos ajudando muito” a viabilizar a entrega do avião presidencial.
Em junho, a Boeing contratou um ex-executivo da Northrop Grumman, Steve Sullivan, para liderar o programa Air Force One, de acordo com duas pessoas a par do assunto. Sullivan, que anteriormente trabalhou em programas importantes da Northrop, incluindo o bombardeiro B-21, substituiu Gregg Coffey, que passou a ocupar outra função na fabricante de aviões americana.
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