Marinha Francesa recebeu o 11º Breguet Atlantic modernizado
Marinha Francesa recebeu o 11º Breguet Atlantic modernizado. A Marine Nationale Francesa (MNF) recebeu a 11ª aeronave de patrulha marítima (MPA) Breguet Atlantic 2, modernizada para a versão Standard 6 (ATL 2 STD 6). A informação foi divulgada em 20 de abril pela Diretoria Geral de Armamentos da França (DGA).
O ATL2 foi modernizado pela Sabena Technics, subcontratada pela Dassault Aviation, e foi entregue na Base Aeronaval de Lann-Bihoué (LRT/LFRH), sede dos esquadrões 21 Flotille e 23 Flotille da Marine Nationale Francesa.
Iniciado em 2019, o programa ATL2 STD6 envolve a atualização de 18 aeronaves, com a conclusão prevista para 2025. O principal objetivo do projeto é a extenção da vida útil dessas aeronaves até meados da década de 2030. Enquanto isso, o governo francês trabalha na seleção de um substituto para esses antigos vetores de patrulha marítima.
Lançado em junho de 1982, o ATL2 é uma versão MPA de longo alcance do Breguet Br.1150 Atlantic, produzido pelo Consórcio Europeu SECBAT (Dornier e MBB, Alemanha; Dassault-Breguet e Aérospatiale, França; Aeritalia, Itália; e SABCA-SONACA, Bélgica). Outros operadores do ATL2 são a Marinha Alemã, a Aeronáutica Militare Italiana, a Marinha do Paquistão e a Marinha Real Holandesa.
Conduzido pela Dassault Aviation, Thales e Naval Group, o programa ATL 2 STD 6 inclui a modernização de aviônicos, sensores, equipamentos de processamento acústico digital de guerra antissubmarino, novo IFF (Identification Friend or Foe), software de missão DCNS LOTI, entre outros. Um dos elementos mais importantes é o novo radar multifuncional Thales Searchmaster AESA (Active Electronically Scanned Array) de alto desempenho e capacidade de detectar alvos marítimos fixos e móveis a cerca de 200 milhas náuticas (370 km).
No início de 2022, um ATL2 foi envolvido em um evento no mínimo curioso. Enquanto pousava na Base Aeronaval de Lann-Bihou, um indivíduo, no solo, lançou um laser contra a aeronave. Imediatamente o piloto cancelou a aproximação e, a tripulação usou os sensores embarcados para “caçar” o engraçadinho. Leia detalhes aqui.
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