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Futuros pilotos de caça da FAB iniciam treinamento de tiro aéreo

3 de setembro de 2021
Futuros pilotos de caça da FAB iniciam treinamento de tiro aéreo (Foto: FAB).

Futuros pilotos de caça da FAB iniciam treinamento de tiro aéreo. Em 23 de agosto, o 2°/5° GAV – Esquadrão Joker, sediado na Ala 10, em Parnamirim (RN), iniciou a campanha de emprego Ar-Ar do Curso de Especialização Operacional na Aviação de Caça de 2021 (CEO-CA 2021). Durante três semanas, os futuros pilotos de caça da Força Aérea Brasileira (FAB) aprenderão as técnicas para emprego da aeronave A-29 Super Tucano contra alvos aéreos.

As missões de treinamento de tiro aéreo envolvem uma esquadrilha composta por até quatro caças A-29, armados com metralhadoras calibre .50, que tem como objetivo atacar um alvo aéreo rebocado por outro Super Tucano. Os voos acontecem em um espaço aéreo restrito sobre o mar, o que permite o emprego real do armamento real sem interferir com regiões habitadas no solo.

“O tiro aéreo é uma das fases que exige mais preparo e dedicação dos alunos, pois, ao mesmo tempo em que se busca conseguir bons resultados nos tiros, o piloto deve estar com boa consciência situacional, principalmente com o posicionamento das aeronaves durante os empregos”, explica o Aspirante Aviador Kaio de Carvalho Pereira. Segundo ele, o bom desempenho só é possível com muito preparo antes do voo e dedicação dos instrutores em mostrar todos os detalhes da missão.

Diagrama mostrando a localização do caça A-29 e o alvo aéreo rebocado, chamado de “Biruta” (Foto: FAB / Arte: RFA).

Para o Comandante do Esquadrão, Tenente-Coronel Aviador José de Almeida Pimentel Neto, a fase de emprego Ar-Ar é uma das quais os pilotos em formação mais apresentam uma evolução na sua experiência operacional. “Não estão empregando armamento em um alvo estático no solo, mas em um alvo que está em movimento, o que demanda elevado grau de percepção espacial, precisão, concentração e controle emocional, sendo, portanto, uma das que melhor representa a essência da Aviação de Caça”, afirma.

O Comandante da Ala 10, Brigadeiro do Ar José Virgílio Guedes de Avellar, explicou que, com o treinamento técnico de tiro aéreo, os estagiários terão adquirido habilidades necessárias para realizar ações de Força Aérea como Defesa Aérea, Escolta e Varredura. “Estamos caminhando para fase final do Programa de Especialização Operacional e o objetivo de formar os pilotos de combate da FAB, principalmente em missões desse tipo, uma vez que, em breve, esses futuros pilotos de combate estarão posicionados estrategicamente nas fronteiras do País, podendo empregar suas aeronaves contra tráfegos aéreos que contrariem os interesses nacionais”, disse o Oficial-General.

O alvo aéreo rebocado

O pod levado pelo A-29 Reboque, contendo a biruta dobrada (Foto: FAB).

Para simular um alvo aéreo, a aeronave “Reboque” decola com um “casulo” que acomoda o alvo, chamado pelos pilotos de “biruta”, cujas dimensões são de 9 metros de comprimento por 1,8 m de largura. Chegando na área restrita para o treinamento, o piloto do Reboque desfralda a biruta, que fica presa na aeronave por um cabo com 300 metros de comprimento.

As munições das metralhadoras de cada A-29 da esquadrilha que irá atacar a biruta, são pintadas com cores diferentes (azul, verde, amarela e vermelha) e, ao atingirem o alvo, deixam nele a marcação com as respectivas cores. Após o pouso da aeronave Reboque, os pilotos podem conferir os seus acertos e analisar seu desempenho. A conferência da biruta após o tiro aéreo é um dos momentos mais tradicionais na Aviação de Caça.

Segundo o Comandante do Esquadrão Joker, a contagem da quantidade de acertos de cada cor serve não apenas para aferir a técnica e precisão de cada piloto, mas também para fortalecer o espírito combativo e a determinação no cumprimento da missão. “Esse momento incita, também, uma saudável competitividade entre os pilotos de caça, no sentido de buscar um aprimoramento operacional”, concluiu o Tenente-Coronel Pimentel.

Fonte: FAB

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