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Futuros pilotos de caça da FAB participam de treinamento de tiro aéreo no Esquadrão Joker

22 de setembro de 2020
Um elemento com dois A-29 Super Tucano do 2º/5º GAv Esquadrão Joker (Foto: FAB).

No dia 10 de setembro o 2°/5° GAV – Esquadrão Joker, iniciou a campanha de emprego ar-ar do Curso de Especialização Operacional na Aviação de Caça 2020 (CEO-CA). Durante três semanas, os futuros pilotos de caça da Força Aérea Brasileira (FAB) aprenderão as técnicas para emprego da aeronave A-29 Super Tucano contra alvos aéreos. Na oportunidade, a Unidade Aérea realizará a manutenção operacional dos seus instrutores.

Esquadrilhas com com quatro aeronaves A-29 equipadas com metralhadoras calibre .50 mm, decolam da Ala 10 – Base Aérea de Parnamirim/RN, e seguem para a área restrita sobre o mar, onde é permitido o emprego de armamento real, longe de áreas habitadas.

“A fase de tiro aéreo exige mais preparo e dedicação dos alunos, pois, ao mesmo tempo em que se busca conseguir bons resultados nos tiros, o piloto deve estar com boa consciência situacional para manter-se adequado no circuito com as outras aeronaves”, explicou um dos estagiários do CEO-CA. Segundo ele, o bom desempenho só é possível com muito preparo antes do voo e dedicação dos instrutores em mostrar todos os detalhes da missão.

Mecânico do Joker vistoria a instalação do casulo contendo a biruta, na aeronave “Reboque” (Foto: FAB).

Para o Comandante do 2°/5° GAV, Tenente-Coronel Aviador José de Almeida Pimentel Neto, a fase de emprego ar-ar é uma das quais os pilotos em formação mais apresentam uma evolução na sua experiência operacional. “Uma vez que não estão empregando armamento em um alvo estático no solo, mas em um alvo que está em movimento, o que demanda elevado grau de percepção espacial, precisão, concentração e controle emocional, sendo, portanto, uma das que melhor representa a essência da Aviação de Caça”, disse.

O treinamento técnico de tiro aéreo capacita os estagiários nas habilidades necessárias para realizar ações de Força Aérea, como Defesa Aérea, Escolta e Varredura. “É essencial uma proficiência nessa fase, uma vez que, em breve, esses pilotos estarão posicionados estrategicamente nas fronteiras do País podendo empregar suas aeronaves contra tráfegos aéreos que contrariem os interesses nacionais”, finalizou o Tenente-Coronel Aviador José de Almeida Pimentel Neto.

Um quinto A-29 faz parte da missão. Ele decola isolado da esquadrilha, e está equipado com um casulo contendo um alvo aéreo rebocável, com 1,8 metros de altura e 9 metros de comprimento. Ao atingir uma altitude segura na região do treinamento sobre o mar, o “Reboque” (indicativo do A-29 que puxa o alvo), solta a “biruta” (nome dado ao alvo), que é puxada por um cabo de 300 metros de comprimento.

As munições das metralhadoras calibre .50 da esquadrilha, são marcadas com tintas nas cores azul, verde, amarela e vermelha. Ao atingirem o alvo, deixam nele a marcação com a respectiva cor, e após o pouso da aeronave reboque, os pilotos podem conferir os seus acertos e analisar seu desempenho. A conferência da biruta após o tiro aéreo é um dos momentos mais tradicionais na Aviação de Caça.

Foto do “Reboque” puxando a biruta sobre a área do exercício de Tiro Aéreo (Foto: FAB / Arte: RFA).

@FFO

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