O Ministério da Defesa (MOD) de Israel confirmou hoje que assinou no final de semana passado a aquisição de duas aeronaves de transporte e desabastecimento em voo Boeing KC-46A Pegasus.
A compra faz parte do plano de aquisição desenhado pelo MOD, aprovado no dia 7 de fevereiro pelo Gabinete de Governo, onde a Heyl Ha’Avir ou Força Aérea de Israel (IAF – Israeli Air Force) recebeu o “OK” para a aquisição de US$ 9,5 bilhões em armas! A reunião ratificou uma negociação que vinha sendo costurada desde setembro de 2020, entre Israel e os Estados Unidos.
O primeiro passo da aquisição de US$ 9,5 bilhões em armas é a compra dos KC-46A, que já estão em tratativas direta com os EUA, utilizando o Foreign Military Financing (Financiamento Militar Estrangeiro). A LOA ou Letter of Offer and Acceptance foi assinada no dia 21 entre os dois países.
Interessada no KC-46A desde 2019, Israel recebeu autorização para adquirir oito unidades, em março de 2020 pelo Departamento de Defesa Americano (US DoD), a um custo estimado de US$ 2,4 bilhões, marcando assim a primeira venda ao exterior do novo reabastecedor da Boeing. Pelo documento do DoD, as duas primeiras unidades seriam entregues no final de 2023, mas desde julho de 2020 o Governo de Israel vem pedindo a antecipação, mesmo sem a formalização de um contrato. Com a LOA, é possível que isto se materialize, e o pedido original de transferir duas aeronaves da linha de produção da Boeing destinadas a USAF para IAF ainda em 2021 seja efetivado. Os KC-46A irão substituir os veteranos Boeing KC-707.
Além dos KC-46, a IAF quer mais F-35I, além de aeronaves F-15EX, VM-22 e um helicóptero pesado para substituir a frota dos CH-53.
Segundo o MoD de Israel:
“Processos semelhantes serão lançados em breve para adquirir um terceiro esquadrão F35I, helicópteros de carga pesada para substituir a frota CH-53 Yasur, munições avançadas e muito mais. O plano de aquisições baseado na assistência de segurança dos Estados Unidos é crucial para fortalecer a IAF e o QME (Qualitative Military Edge) da IDF nas próximas décadas”.
@CAS