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China expõe a baixa capacidade dos radares de Defesa Aérea de Taiwan

31 de dezembro de 2021
China expõe a baixa capacidade dos radares de Defesa Aérea de Taiwan (Foto: China Military).
China expõe a baixa capacidade dos radares de Defesa Aérea de Taiwan (Foto: China Military).

China expõe a baixa capacidade dos radares de Defesa Aérea de Taiwan. Em 2021, o Exército de Libertação do Povo Chinês (PLA) enviou um número maior de aviões de guerra para exercícios próximo à Taiwan, do que a quantidade divulgada pelas autoridades da Ilha, revelou o Ministério da Defesa da China nesta quinta-feira (30/12). Isso demonstraria a baixa capacidade de detecção dos radares das forças armadas de Taiwan, o que poderia ser “desastroso em caso de um conflito”, disseram especialistas da China continental para o Global Times.

De acordo com dados divulgados pelas autoridades de Taipei, em 2021 foram contabilizados 940 incursões de aviões militares chineses na Zona de Identificação de Defesa Aérea (ADIZ) de Taiwan, o dobro das somas dos anos de 2019 e 2020 juntos.

Recentemente, um funcionário do Departamento de Defesa dos EUA teria sugerido que o aumento dos número de operações militares chinesas próximo à Taiwan, elevaria o risco de um erro de avaliação das forças armadas na região do Indo-Pacífico, e por esse motivo seria urgente melhorar o sistema de autodefesa da Ilha.

Respondendo a esta sugestão da autoridade norte-americana, o Coronel Tan Kefei, Porta-Voz do Ministério da Defesa Nacional da China, disse em uma entrevista coletiva de rotina na quinta-feira (30/12) que a fonte das atuais tensões no Estreito de Taiwan “é a provocativa busca de independência por parte da autoridades do DPP (Partido Progressista Democrático de Taiwan) e das forças separatistas da independência da Ilha”, que buscam ajuda de forças externas para conter a China. É responsabilidade do PLA salvaguardar a segurança e soberania nacional, e deter as ações separatistas de “independência de Taiwan”, disse Tan.

China expõe a baixa capacidade dos radares de Defesa Aérea de Taiwan (Foto: China Military).
China expõe a baixa capacidade dos radares de Defesa Aérea de Taiwan (Foto: China Military).

Durante todo o ano de 2021, as Forças Armadas da China enviaram rotineiramente bombardeiros, aeronaves de reconhecimento e caças para missões de patrulha ao redor da ilha de Taiwan. Foram realizados diversos exercícios de combates em cenários realistas, incluindo assalto marítimo conjunto, ataque terrestre conjunto e exercícios de combate de defesa aérea conjunta, disse o Oficial-General do PLA. “O número de saídas das nossas aeronaves é maior do que a quantidade que as autoridades do DPP alardearam”, revelou Tan.

O objetivo é muito claro: “combater os atos vis de freqüentes conluios entre forças separatistas e estrangeiras para desafiar o princípio de uma só China, com ações resolutas, para salvaguardar firmemente a soberania nacional e a segurança territorial, além de salvaguardar o bem-estar comum dos compatriotas de ambos os lados do estreito, a paz e estabilidade na região”, apontou Tan.

O especialista em aviação militar do continente chinês, Fu Qianshao, disse ao Global Times na quinta-feira, que a razão pela qual as autoridades de defesa de Taiwan divulgaram o número menor do que o real, de aviões militares chineses, pode ser pela falta de capacidade técnica para detectá-los. É possível que os radares usados ​​pelas forças armadas de Taiwan não reconheçam as aeronaves com clareza, disse Fu. “Se duas aeronaves voassem juntas, eles poderiam identificar apenas uma.”

De acordo com Fu, Taiwan provavelmente não envie seus caças para identificar visualmente os aviões do PLA, provavelmente por temer que os chineses possam abrir mão de tecnologia de interferência eletrônica na região, o que poderia esconder os alvos já conhecidos pelas defesas da Ilha. O especialista ouvido pelo Global Times ainda salientou que o PLA possui na sua frota o caça J-20, com capacidade furtiva.

Fato é que essa divergência de números é a demonstração de que Taiwan teria problemas para detecção de alvos, em caso de conflito. “O que acontecerá se um conflito realmente estourar?”, perguntou Fu.

Fonte: Global Times

@FFO

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