Recorde! Outubro foram 196 aviões militares chineses registrados na ADIZ Taiwan. No mês de outubro, o Exército de Libertação do Povo Chinês (PLA) teria enviado cerca de 200 aeronaves para a Zona Identificação de Defesa Aérea (ADIZ) de Taiwan. Em uma clara amostra de superioridade, especialistas disseram que toda essa movimentação impediu provocações separatistas de Taiwan, além de conter interferência estrangeira.
Foram quebrados todos os recordes de movimentação chinesa próximo a Taiwan, o que incluiu inéditas operações de helicópteros de ataque WZ-10 e um de transporte Mi-17, no dia 26 de outubro. A participação de helicópteros, que precisam de cobertura de aeronaves de asa fixa, pode significar que o PLA iniciou a próxima fase de exercícios praticando assalto anfíbio multidimensional, após obter superioridade aérea e controle do mar regiões, disse um especialista militar chinês.
No último dia do mês (31/10), oito aeronaves PLA voaram na ADIZ taiwanesa, inclindo uma aeronave de guerra anti-submarina Y-8, voando a sudeste da ilha através do Canal Bashi, além de seis jatos de combate J-16 e uma aeronave de alerta precoce KJ-500, entraram pela região sudoeste. Com movimento, a contagem de outubro finalizou com 196 aeronaves militares chinesas, incluindo o dia 04/10, que teve o movimento histórico de nada menos que 56 aviões da PLA próximo à Taiwan. Leia detalhes na nota que publicamos aqui.
Conforme o Ministério da Defesa do Japão, ainda no domingo (31/10), duas aeronaves de patrulha marítima e uma aeronave de reconhecimento Y-9 voaram a leste de Taiwan, pelo Estreito de Miyako, no Mar da China Oriental, em direção ao Oceano Pacífico, retornando pela mesma rota.
De acordo com as autoridades de defesa de Taipei, o ano de 2021 já acumula cerca de 700 voos, contra apenas 380 no ano passado.
No início de outubro, navios de guerra dos EUA, Reino Unido, Japão, Holanda, Canadá e Nova Zelândia realizaram exercícios no Mar das Filipinas, e alguns deles entraram no Mar da China Meridional, através do Canal Bashi ao sul para a ilha de Taiwan. Essa movimentação foi monitorada pela Iniciativa de Sondagem da Situação Estratégica do Mar da China Meridional, um grupo de estudos com sede em Pequim.
A líder regional de Taiwan, Tsai Ing-wen, fez uma série de comentários considerados provocativos, em outubro, incluindo a “teoria dos dois estados” em seu discurso de 10 de outubro, além da confirmação da presença de tropas americanas na ilha de Tsai, feita na quinta-feira (28/10).
Era esperado que Pequim aumentasse a escala dos exercícios militares perto da ilha de Taiwan, visando dissuadir “os separatistas de Taiwan” e a interferência estrangeira, além de salvaguardar a soberania nacional e integridade territorial da China, disse um especialista militar do continente chinês ao Global Times na segunda-feira (01/11), sob anonimato.
Fonte: Global Times
Siga-nos no Twitter @RFA_digital
@FFO