Caças da OTAN foram acionados 370 vezes em 2021. Os caças da OTAN foram acionados 370 vezes em 2021, para atender missões de alerta QRA (Quick Reaction Alert) com objetivo de averiguar aeronaves voando sem as devidas autorizações próximo ao Espaço Aéreo Aliado na Europa. A informação foi divulgada pelo Comando da Organização, a qual indicou que 290 dessas missões (ou 80% do total), foram em resposta à operações de aeronaves militares russas.
A maioria das interceptações em 2021 ocorreu na região do Báltico, onde a OTAN mantém unidades aéreas internacionais em alerta permanente na missão de Policiamento Aéreo do Báltico (BAP), para os espaços aéreos da Estônia, Letônia e Lituânia. A OTAN mantém missões semelhantes na Albânia, Montenegro, Macedônia do Norte e Eslovênia. Os aliados também policiam o espaço aéreo da Romênia, Bulgária e Islândia.
“Os caças da OTAN estão em serviço 24 horas por dia, prontos para decolar em caso de voos não identificados perto do espaço aéreo dos nossos Aliados. A OTAN está vigilante e sempre faremos o que for preciso para proteger e defenda todos os Aliados”, disse a porta-voz da OTAN, Oana Lungescu.
Geralmente, as interceptações ocorrem sem incidentes enquanto os caças da OTAN realizam os voos com a aproximação, identificação e escolta das aeronaves, até que saiam dos limites da área de proteção. Muito poucos desses aviões interceptados entraram no espaço aéreo aliado.
Em toda a Europa, mais de 60 caças da OTAN estão em alerta permanente, prontos para responder às necessidades para identificar aeronaves civis ou militares operando sem planos de voos regularmente preenchidos. Além deste lado da defesa aérea, os jatos da Aliança podem ser acionados para missões de apoio aéreo para qualquer avião com problemas de comunicação, navegação, ou qualquer outro motivo desde panes ou até mesmo sequestros.
A OTAN mantém dois centros de operações aéreas, sendo um na Alemanha, que cobre o norte da Europa, e outro na Espanha, responsável pelo setor sul. Desta forma, os radares de vigilância de ambos centros monitoram toda a movimentação aérea na Europa.
Fonte: OTAN
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