Wildcat da Royal Navy dispara o míssil anti-navio Sea Venom. Um helicóptero de ataque Leonardo AW159 Wildcat HMA Mk2 da Royal Navy concluiu o primeiro disparo guiado de um míssil antinavio MBDA Sea Venom. O Sea Venom aumenta substancialmente a capacidade de emprego da aeronave.
O disparo ocorreu no campo de tiro de Aberporth, no País de Gales, e foi contra um navio-alvo composto por três contêineres em cima de uma barcaça. O alvo foi projetado e construído pela QinetiQ e cada parede do contêiner tinha múltiplos elementos de aquecimento controlados individualmente para simular um alvo com mais precisão.
O Tenente-Comandante Robin Kenchington, do esquadrão do 744 Naval Air Squadron (NAS 744) dedicado a teste e avaliação da Marinha Real, disse: “Todos os aspectos do disparo funcionaram bem. O Wildcat terá outra adição potente ao seu arsenal, aumentando a capacidade das equipes da linha de frente de lutar a uma distância maior; isso maximiza sua letalidade enquanto o mantém seguros das defesas inimigas”, acrescentou.
O Wildcat já pode disparar torpedos BAE Sting Ray para combate Antissubmarino (ASW) e mísseis leves Thales Martlet para atacar alvos de superfície e pequenos navios. Porém, este sistema de armas não conseguia agir contra navios de guerra maiores, como corvetas. Com o Sea Venom, um míssil principalmente antinavio projetado para destruir uma variedade de embarcações de ataque até grandes embarcações a distâncias seguras de até 20 km, esta realidade irá mudar.
O míssil tem uma ogiva de 30 kg e capacidade de supressão costeira, o que significa que pode atingir alvos costeiros, destruindo potenciais ameaças a navios de guerra que operam nas proximidades. Ele pode operar em uma variedade de perfis, podendo pode ser disparado em uma salva de até 4 mísseis.
@CAS