VMFA-211 realiza inédita operação entre embarcações estrangeiras. Aeronaves F-35B Lightining II do Marine Fighter Attack Squadron 211 (VMFA-211) “Wake Island Avengers”, conduziram uma inédita operação naval entre embarcações de nações aliadas. Em 20 de agosto, eles decolaram do porta-aviões britânico HMS Queen Elizabeth (R-08), e pousaram navio de assalto anfíbio americano USS America, onde foram municiados, reabastecidos e partiram para uma missão.
Esta foi a primeira vez na história moderna que aeronaves de combate dos Estados Unidos partiram para uma missão a partir de um porta-aviões estrangeiro. A operação destacou a interoperabilidade dos F-35B e a importância estratégica da integração entre o Carrier Strike Group do Reino Unido e o Grupo Amphibious Ready/Unidade Expedicionária da US Navy.
“A evolução ressaltou o nosso contínuo esforço para mudar de aeródromos convencionais e estáticos para operações navais distribuídas. Fazer isso como parte do Carrier Strike Group 21 do Reino Unido fortalece as nossas alianças por meio do desenvolvimento de capacidades interoperáveis, operações combinadas, cooperação de segurança no teatro operacional e esforços de capacitação”, disse o Coronel Simon Doran, Representante Nacional Sênior dos EUA no CSG do Reino Unido.
O conceito DMO (Distributed Maritime Operations), orienta que as forças navais dos EUA operem de uma maneira menos concentrada e mais distribuída, objetivando dificultar a identificação da sua localização pelos inimigos, ao mesmo tempo em que fornece poder de combate decisivo onde for necessário. A operação da aviação naval multinacional amplia o alcance dos F-35B, permitindo que essas aeronaves de 5ª geração atinjam os seus objetivos mais distantes e com maior poder de fogo.
Nas orientações de planejamento divulgadas para a frota, o Comandante do USMC destacou que os Fuzileiros são uma força naval expedicionária, capaz de coibir comportamentos agressores e, quando necessário, combater em território inimigo, apoiando as operações da frota da força conjunta. As capacidades de decolagens curtas e pousos verticais (SVTOL – Short Take Off and Vertical Landing) dos F-35B que equipam o VMFA-211, as tornam ideais para apoiar operações a partir do HMS Queen Elizabeth.
Para o Major do USMC, Brian Kimmins, Oficial Executivo do VMFA-211, esta missão não foi sua primeira vez no USS America.
“Tendo anteriormente operado em navios de assalto anfíbios enquanto voava no AV-8B Harrier, eu esperava a oportunidade de trabalhar com os fuzileiros navais e Marinheiros a bordo do USS America com um F-35B. Ser capaz de demonstrar a natureza interoperável do F-35B entre as embarcações de nações aliadas destaca ainda mais a nossa flexibilidade e letalidade como organização de combate”
Esta fase da implantação representa um importante marco no desenvolvimento do UK Carrier Strike e da sua integração com aliados na região INDO-PACIFICO.
“O exercício com diversos aliados, incluindo os EUA e o Japão, oferece uma oportunidade inestimável de experiência na operação dos F-35B, e dos helicópteros Merlin e Wildcat embarcados no porta-aviões Queen Elizabeth Class, o que será fundamental para entregar a capacidade operacional total do Carrier Strike até o final de 2023”, disse o Royal Navy CAPT James Blackmore, Comandante do Carrier Air Wing.
Fonte: Marines News
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