

Vídeo – Su-34 russo sofre ejeção involuntária no solo. Imagens de câmeras de segurança mostram um caça russo Su-34 onde ambos os tripulantes morreram após o sistema de ejeção ser acionado inesperadamente enquanto a aeronave estava estacionada em um hangar na noite de 8 /12. Uma comissão estatal está investigando o acidente.
Dois militares da Força Aérea Russa pereceram em um incidente envolvendo a ativação inesperada de um sistema de ejeção enquanto sua aeronave estava estacionada em um abrigo. A informação, que circulou nas redes sociais, mostram o Su-34M “Red 36” acionado em um abrigo disperso de uma base das Forças Aeroespaciais Russas (RF-VVS). Não é possível ver equipes de solo ao redor da aeronave. Antes do taxiamento, ocorre a ejeção, que pode ter sido provocada por falha humana — acionamento inadvertido ou técnica, esta do sistema de ejeção. É quando as equipes de solo aparecem em socorro dos tripulantes.
Vale lembrar que para serem acionados, os assentos devem estar sem os pinos de segurança. A “pinagem” dos assentos é feita para manter a segurança em solo, mantendo as alças e sistemas de ejeção travados. É como a trava de um fuzil ou pistola.
Normalmente eles são retirados, antes da aeronave iniciar o táxi, deixando assim, os assentos “vivos” e prontos para serem acionados. Este procedimento faz parte dos checks pré-voo, são acompanhados pelos mecânicos de pista, que certifica se está tudo ok.
Não há confirmação, mas suspeita-se que o acidente aconteceu na Base Aérea de Marinovka, na região de Volgogrado, situada a leste da Rússia, região próxima à fronteira com a Ucrânia.
Esta não é a primeira vez que as Forças Aeroespaciais Russas sofrem incidentes fatais relacionados a falhas em seus sistemas de ejeção. Em 2021, três militares morreram em um aeródromo militar perto de Kaluga quando o sistema de ejeção de um bombardeiro Tu-22M3 foi acionado inesperadamente enquanto a aeronave estava no solo.
Também em 2021, um caça Su-30SM também sofreu um incidente de ejeção não intencional enquanto se preparava para decolar em uma base aérea na Crimeia, território ocupado pela Rússia. Tanto o piloto quanto o navegador sobreviveram, mas um técnico de solo sofreu queimaduras devido à explosão.
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