

Piloto de caça chinês lança sinalizadores próximo de bimotor da Força Aérea Filipina. O governo das Filipinas condenou oficialmente a manobra de interceptação insegura realizada por um caça da Força Aérea do Exército Popular da China (PLAAF) contra uma aeronave de transporte leve da Força Aérea Filipina (PHAF). A ação ocorreu em 08/08 sobre a área dos recifes Scarborough Shoal, no Mar da China Meridional.
Durante a interceptação, o piloto do caça chinês — aparentemente um Shenyang J-11 ou J16 — lançou sinalizadores (flares) próximo do turboélice NC212i da PHAF, matrícula AF2119. Um vídeo gravado por um dos pilotos filipinos mostra o momento que o jato da PLAAF lançou os sinalizadores.
“Condeno veementemente este incidente ocorrido no espaço aéreo de Bajo de Masinloc no início desta semana. Todo nosso apoio aos nossos bravos homens e mulheres das Forças Armadas das Filipinas, especialmente a Força Aérea Filipina”, disse o presidente o Ferdinand Marcos Jr.
A aeronave filipina estava em missão de patrulha marítima sobre o Scarborough Shoal, conhecido localmente como Bajo de Masinloc. Trata-se de uma formação de recifes localizado próximo das Filipinas, mas que é reivindicada pela China.
“As ações dos pilotos da Força Aérea Popular da China foram injustificadas, ilegais e imprudentes, especialmente porque a aeronave da PHAF estava realizando uma operação de segurança marítima de rotina no espaço aéreo soberano das Filipinas”, afirmou o presidente Marcos.

Por sua vez, o Comando do Teatro Sul do Exército de Libertação Popular da China disse em um comunicado no sábado (10/08) que uma aeronave da Força Aérea Filipina entrou “ilegalmente” no espaço aéreo da reivindicada Ilha Huangyan (nome chinês para Scarborough Shoal), e que enviou jatos para identificar, rastrear e afastar a aeronave filipina.
“A operação no local foi profissional, padronizada, legítima e justificada”, disse o Comando Militar chinês em comunicado, acrescentando que “as forças armadas permaneceram em alerta máximo e prontas para defender a soberania e a segurança nacional da China”.

Não é a primeira aproximação insegura realizada pelos pilotos de caça da PLAAF, conhecidos por serem agressivos nas interceptações em espaço aéreo internacional do Mar da China Meridional, o qual grande parte é reivindicada por Pequim.
Em 2001, a colisão em voo de um J-8 da PLAAF contra um EP-3 Orion da US Navy no espaço aéreo internacional do Mar da China Meridional, causou a queda do avião chinês e o desaparecimento do seu piloto, e um pouso de emergência do avião americano na Ilha de Hainan, na China, causando um importante incidente diplomático.
Mais recentemente, em junho de 2022, o piloto de um J-16 da PLAAF lançou sinalizadores em frente a um Boeing P-8A Poseidon da Força Aérea Real Australiana, parte dos quais foram ingeridos por um dos motores do avião australiano (saiba mais).
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