Vídeo – Filipinas realiza “Patrulha Marítima Solidária” para reforçar a sua soberania na região. No último sábado (12/06), a Força Aérea das Filipinas (PhAF) realizou uma missão chamada “Patrulha Marítima Solidária”, com um voo sobre as boias de demarcação da Philippine Rise. Uma aeronave Airbus CASA C-295, transportando autoridades, foi acompanhada por dois caças KAI FA-50PH.
O motivo da missão foi a comemoração dos 123 anos da Independência das Filipinas, e o 5º aniversário da renomeação da área das Philippine Rise, que anteriormente era conhecida como Benham Rise. O voo teve como objetivo promover a conservação marinha e reforçar os direitos soberanos das Filipinas sobre a região, que está situada a cerca de 250 quilômetros a leste da costa do município de Dinapigue, Província de Isabela, norte do país.
O C295M, matrícula PH 0142, operado pelo 221º Esquadrão de Transporte, da Base Aérea Mactan-Benito Ebuen Cebu (IATA: CEB / ICAO: RPVM), transportou o Conselheiro de Segurança Nacional, o Presidente da Força Tarefa Nacional para o Mar das Filipinas Ocidental (NTF WPS) e Chefe do Comando Norte de Luzon, além de outros oficiais de alto escalão.
O elemento de KAI FA-50TH do 7º Esquadrão Tático de Caça, da Base Aérea de Basa em Pampanga (ICAO: RPUF), matrículas PH 17-010 e PH 17-011, tinha como líder o Comandante da PAF, Tenente-General Allen T. Paredes.
Como base em estudos geológicos do fundo oceânico, em abril de 2009 o governo das Filipinas reivindicou junto à ONU, a anexação do então, Benham Rise, como sendo uma extensão da sua plataforma continental. Em 2012 a requisição foi aprovada pela Convenção das Nações Unidas sobre o Direito do Mar (UNCLOS).
Em 2017 navios de pesquisa chineses foram localizados na região, o que alertou o governo do Presidente filipino Rodrigo Duterte, que sugeriu que o planalto submarino fosse renomeado, como forma de reforçar a soberania sobre a área.
Desta forma, em maio daquele ano, foi aprovada a lei que renomeou oficialmente a região como “Philippine Rise”, além de designar a área como uma “zona exclusiva de abastecimento alimentar protegido”, proibindo qualquer exploração de petróleo no local. Por outro lado, a China não reconhece a soberania das Filipinas sobre a região.
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