VÍDEO: drone furtivo turco ANKA III realiza primeiro disparo de míssil a partir do seu compartimento interno

VÍDEO: drone furtivo turco ANKA III realiza primeiro disparo de míssil a partir do seu compartimento interno. O ANKA III, nova aeronave de combate não tripulada (UCAV) furtiva desenvolvida pela Turkish Aerospace Industries (TAI), realizou o primeiro disparo de míssil a partir do seu compartimento interno da fuselagem. O teste foi confirmado em 13 de janeiro pela fabricante através de um anúncio nas suas redes sociais.

De acordo com a TAI, o míssil TOLUN, desenvolvido pela Aselsan, foi lançado enquanto o UCAV voava a uma velocidade de 180 nós (330 km/h) e altitude de 20.000 pés (cerca de 6.100 metros). O míssil lançado era uma versão de testes inerte e “pousou” diretamente no alvo previsto (sem explodir). O teste foi considerado um sucesso e é mais um passo no desenvolvimento operacional do ANKA III.

Com um alcance de aproximadamente 100 km e peso de 250 libras, o Aselsan TOLUN pode penetrar até um metro em estruturas construídas com concreto armado. O míssil é equipado com um sistema de navegação GPS/INS e fornece a capacidade dos operadores alterar sua rota em voo. O ANKA III poderá transportar até oito TOLUNs em uma única surtida (incluindo pods externos sob a fuselagem e asas), permitindo ataques simultâneos em vários alvos.

O lançamento do míssil a partir do compartimento interno demonstrou a capacidade do ANKA III para conduzir missões de ataques furtivos, pois mantém uma baixa seção transversal de radar (RCS) até próximo momento de liberar a arma. Com isso, o UCAV confirma sua capacidade de ataque de surpresa profundo em território inimigo.

Com design de asa furtiva, o ANKA III é impulsionado por um motor jato que lhe confere velocidade máxima Mach 0.7. Com peso máximo de decolagem de aproximadamente sete toneladas, o novo UCAV da TAI pode voar até 40.000 pés e tem uma autonomia de aproximadamente de 10 horas de voo.

A Força Aérea Turca espera utilizar o ANKA III em uma ampla gama de missões como Inteligência, Vigilância e Reconhecimento (ISR); ataques de profundidade para a supressão de defesas aéreas inimigas (DEAD/SEAD); retransmissão de comunicações; entre outras.

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