USS Theodore Roosevelt se prepara para operar o F-35C. O porta-aviões USS Theodore Roosevelt (CNV 71) esta deixando seu porto base me San Diego nesta sexta 16 de julho, rumo ao porto de Bremerton, Washington, onde passará por manutenção e uma reforma que permitirá que o navio da US Navy opere com os Lockheed Martin F-35C e CVM-22B Osprey. Os trabalhos devem durar 18 meses e terá a realocação de 3 mil marinheiros.
O CVN 71 mud de sede e inicia uma reforma depois de 18 meses complicados, com duas comissões. Ao deixar o porto me janeiro de 2020 o navio logo se viu um em surto de COVID-19 após uma escala no Vietnã, que resultaria em 1/3 da tripulação infectada. O caso gerou a demissão do Capitão Brett Crozier, pelo então Secretário da Marinha, Thomas Modly, pós o primeiro criticar por escrito a Frota do Pacifico sob a forma de como esta estava lidando com os casos de infecção. Um suboficial de 41 anos morreu com o vírus a bordo.
O CNV 71 será o último dos três porta-aviões atualmente baseados em San Diego que irá usar a versão F-35C. Antes dele o USS Carl Vinson (CNV 70), que atualmente está passando por testes de pré-implantação da primeira unidade operacional de F-35C da USN o VFA-147 – “Argonauts,” que deverá ser oficialmente implanta em outubro de 2021, com a Carrier Air Win Two (CVW-2). Já o USS Abraham Lincoln (CNV 72), também implantará uma unidade de F-35C, sendo ela a primeira para o Corpo de Fuzileiros Navais – o VFMA-314 – “Black Knights”.
O F-35C é a terceira e última variante do JSF a atingir o marco de implantação operacional, sendo o maior modelo dos três, que será usado por unidades da US Navy e US Marine Corps. Para operar a bordo da classe Nimitz, o navio precisa de algumas adaptações. Entre elas a necessidade de defletores mais fortes instalados em seus convés de voo para lidar com a maior explosão do motor do F-35C. Alguns espaços internos dos navios também precisam ser reformados para acomodar o F-35 e seu staff de manutenção.
Além disto, não são apenas atualizações materiais e estruturais que os navios precisam passar, ele também tem que integrar uma unidade de Boeing CVM-22B Osprey. “Qualquer porta-aviões com F-35B/C precisará de um esquadrão CMV para carregar o módulo do motor do F-35.” Esses módulos são grandes demais para os helicópteros MH-60 e as aeronaves C-2 Greyhound, que normalmente carregam as peças de reposição. Todos os esquadrões Osprey atuais da Marinha operam fora da Naval Air Station North Island, uma vez que apenas os porta-aviões da Costa Oeste estão configurados para implantar com o F-35.
Além do retrofit para receber o F-35C, o CNV 71 também receberá atualizações em seu sistema de autodefesa e em sua rede de computadores. As equipes de manutenção também trabalharão no casco, leme, eixo de propulsão e âncora do navio, enquanto o navio estiver no dique seco do Estaleiro Naval de Puget Sound, que tem a única doca seca na Costa Oeste capaz de receber os porta aviões da classe Nimitz. O último porta aviões com sede em San Diego transferido de San Diego para Bremerton, o Carl Vinson, partiu em janeiro de 2019 e voltou em setembro após mais de um ano e meio de manutenção em Washington.
@CAS