

USS Nimitz rumo ao Oriente Médio. A crise entre Irã e Israel se agrava dia a dia e é cada vez evidente que os Estados Unidos está prestes a intervir no conflito a favor de Israel.
A US Navy está movendo o porta-aviões nuclear USS Nimitz (CVN 68) do Indo-Pacífico para o Oriente Médio, enquanto as tensões regionais continuam a aumentar entre Israel e o Irã. A informação é do Pentágono.
O porta-aviões, que anteriormente realizava operações de rotina no Mar da China Meridional, atravessou o Estreito de Malaca para iniciar sua implantação no Oriente Médio neste próximo fim de semana.
A autoridade da US Navy disse que a medida não é uma resposta direta à escalada de tensões na área entre Israel e Irã que ocorre desde 13 de junho — e sim ocorre em meio a uma mobilização programada para substituir o Carl Vinson Strike Group, capitaneado pelo porta-aviões USS Carl Vinson (CVN 70), atualmente há sete meses em mobilização e pronto para regressar aos EUA.
O CVN 68 lidera o Carrier Strike Group (CSG) 11 ao qual consiste a Carrier Air Wing 17 (CAW 17), que consiste em nove esquadrões de F/A-18C/E/F Super Hornets, EA-18G Growlers, E-2D Hawkeyes, C-2A Greyhounds e MH-60R/S Sea Hawks. As unidades hoje embarcadas são:
| VFA-94 | Shrikes | F/A-18F Super Hornet |
| VFA-137 | Kestrels | F/A-18E Super Hornet |
| VFA-146 | Blue Diamonds | F/A-18E Super Hornet |
| VAW-121 | Bluetails | E-2C Hawkeye |
| VAQ-139 | Cougars | EA-18G Growler |
| HSC-6 | Indians | MH-60S Seahawk |
| HSM-73 | Battlecats | MH-60R Seahawk |
| VRM-30 | Providers | CV-22 Osprey |
A Marinha ordenou que o contratorpedeiro USS Thomas Hudner (DDG 116), capaz de se defender contra mísseis balísticos, comece a navegar em direção ao Mediterrâneo oriental. No entanto, a autoridade reconheceu que os ataques entre as duas nações deram início a um grau de imediatismo para a mobilização. O Nimitz estava inicialmente programado para fazer uma escala no Vietnã, mas circunstâncias tiraram essa parada do cronograma, observou a autoridade. Outros reforços e navios com capacidade defensiva antimísseis balísticos também podem estar a caminho do Oriente Médio.

Curiosamente, além do Nimitz, vários reabastecedores — mais de 35 — KC-135R e KC-46A, conduzindo aeronaves F-22A e F-35A se deslocaram para a Europa e após, Oriente Médio, nas últimas 48 horas, o que denota um eminente ataque americano ao Irã nos próximos dias.
O ataque de Israel contra o Irã em 13 de junho teve como alvo as instalações nucleares do país e matou altos líderes militares e cientistas nucleares em uma tentativa contínua de atrapalhar a busca do Irã pelo desenvolvimento de uma arma nuclear. Além disto, a IDF e IAF efetiva a eliminação de sistemas de comunicação, defesa aérea e sítios de mísseis, além de outras infraestruturas crísticas da IRIAF, IRCG, IRIN e locais oficiais do regime dos aiatolás. O ataque ocorreu após informações da agência de espionagem israelense Mossad sugerirem que o Irã estava mais perto do que nunca de desenvolver uma arma nuclear.
Um dia antes do ataque de Israel, o Irã anunciou sua intenção de ativar uma terceira instalação de enriquecimento de urânio.
A notícia veio à tona pouco mais de uma semana depois que a Agência de Energia Atômica, órgão de vigilância nuclear da ONU, informar que o Irã havia enriquecido o urânio em seu estoque nuclear em 50%, desde seu último relatório em fevereiro, um aumento que o deixou mais próximo dos níveis necessários para criar uma bomba nuclear.
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