USS Harry S. Truman colide com navio mercante na costa do Egito

USS Harry S. Truman colide com navio mercante na costa do Egito. O porta-aviões da classe Nimitz, o USS Harry S. Truman (CVN-75) colidiu com o navio mercante Besiktas-M perto de Port Saïd, Egito, no Mar Mediterrâneo.

O USS Harry S. Truman (CVN-75) se envolveu em uma colisão com um navio mercante no Mar Mediterrâneo, perto do Egito, em 12 de fevereiro de 2025. O porta-aviões da classe Nimitz colidiu com o navio mercante Besiktas-M perto de Port Saïd, Egito, no Mar Mediterrâneo, quando navegava a noite. Aparentemente o danos foram mínimos e ainda não se sabe as causas da colisão.

Aqui está a declaração oficial da U.S. Naval Forces Europe and Africa/U.S. Sixth Fleet.

O porta-aviões da classe Nimitz USS Harry S. Truman (CVN-75) se envolveu em uma colisão com o navio mercante Besiktas-M aproximadamente às 23h46, horário local, de 12 de fevereiro, enquanto operava próximo de Port Saïd, Egito, no Mar Mediterrâneo.

A colisão não colocou em risco o Harry S. Truman (CVN-75), pois não há relatos de inundações ou feridos. As plantas de propulsão não foram afetadas e estão em condições seguras e estáveis. O incidente está sob investigação. Mais informações serão divulgadas assim que estiverem disponíveis.

A posição do porta-aviões e do navio mercante ao largo de Port Saïd pode ser determinada por meio de AIS no site de rastreamento de navios Marine Traffic.

O navio mercante está ancorado agora. O Besiktas-M é um graneleiro registrado sob a bandeira do Panamá e administrado pela Synergy Ship Management Turkey. Dados AIS mostram que o navio transitou pelo Canal de Suez em 12 de fevereiro de 2025.

Este não é o primeiro incidente desta comissão do CVN-75. Em 22 de dezembro passado, um F/A-18F do VFA-11 sofreu fogo amigo, durante o regresso ao navio, após cumprir uma missão de reabastecer outros F/A-18 envolvido na Operação Poseidon Archer, de ataque a posições Houthis no Iêmen. O Super Hornet foi abatido por um míssil SM-2 disparado pelo USS Gettysburg (CG 64), que confundiu o F/A-18F com um drone de ataque dos Houthis. Ambos os aviadores ejetam sendo resgatados com ferimentos leves. Outro Super Hornet foi engajado, mas escapou de outro SM-2 disparado do CG 64, após manobras evasivas a baixa altura. O incidente está sendo investigado.

O porta-aviões, com sua Carrier Air Wing 1 (CVW-1) com nove esquadrões embarcados, é o carro-chefe do USS Harry S. Truman Carrier Strike Group (HSTCSG), composto pelo Destroyer Squadron (DESRON) 28; o cruzador de mísseis guiados da classe Ticonderoga, USS Gettysburg (CG 64); e dois contratorpedeiros de mísseis guiados da classe Arleigh Burke, USS Stout (DDG 55) e USS Jason Dunham (DDG 109), está na área de responsabilidade do Comando Central dos EUA (USCENTCOM).

Em meados de dezembro de 2024, o HSTCSG entrou na CENTCOM AOR, conduzindo várias missões, incluindo vários ataques contra Houthis apoiados pelo Irã, que atacaram navios de guerra e navios mercantes da US Navy no sul do Mar Vermelho e no Golfo de Adem. Estes ataque voltaram a acontecer em 1 de fevereiro de 2025, marcando a primeira ação militar do governo Donald Trump.

Em 1º de fevereiro, o HSTCSG conduziu ataques aéreos contra o ISIS-Somália em apoio ao Comando da África dos EUA e em coordenação com o Governo Federal da Somália. O USS Harry S. Truman fez a transição para o Mar Mediterrâneo em 3 de fevereiro e chegou à Baía de Souda, Grécia, em 6 de fevereiro, após passar 50 dias no Mar Vermelho.

“O Harry S. Truman Carrier Strike Group continua sendo a presença mais adaptável e letal no teatro”, disse o Contra-Almirante Sean Bailey, comandante do HSTCSG. “Esta visita ao porto oferece a oportunidade de redefinir e focar na manutenção para máxima prontidão antes de operações futuras.”

Os EUA mantêm um grupo de ataque de porta-aviões no Oriente Médio desde novembro de 2023, após os ataques do Hamas em 7 de outubro e as ações subsequentes de Israel em Gaza. Os Houthis começaram a mirar em navios do Mar Vermelho em meio ao conflito. Desde o cessar-fogo entre Israel e o Hamas, os Houthis interromperam seus ataques a navios mercantes e da Marinha, mas continuam seus esforços de desinformação contra os EUA, incluindo uma recente exposição em museu retratando uma explosão de porta-aviões.

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