

USMC envia caças F-35B para Porto Rico aumentando a pressão contra o narcotráfico. Cerca de dez caças furtivos F-35B Lightning II do Corpo de Fuzileiros Navais dos EUA (USMC) chegaram em Porto Rico neste final de semana. Eles se juntam a um dos maiores destacamentos militares dos EUA no Caribe nos últimos anos e que tem por objetivo combater o crescente narcotráfico internacional na região.
Imagens de pelo menos cinco caças pousando na antiga Estação Naval de Roosevelt Roads, em Ceiba, Porto Rico, foram divulgadas nas rede sociais. Chamou a atenção que os F-35B tiveram apagadas as marcações na cauda das suas unidades de origem, uma atitude que pode estar alinhada com a recente tática de proteção e segurança da força (veja aqui).

Os caças navais partiram da Estação Aérea do Corpo de Fuzileiros Navais (MCAS) de Yuma, no Arizona, e fizeram uma escala na Base Aérea MacDill em Tampa, na Flórida. Foram divulgadas nas redes sociais imagens dos F-35B sendo reabastecidos em voo por um KC-135R na área próxima de Miami, na Flórida.
A chegada dos caças em Porto Rico está relacionado com a pressão militar que o governo de Donald Trump está fazendo sobre os cartéis de drogas na Venezuela e, particularmente, sobre Nicolás Maduro, considerado o seu principal líder, para o qual há uma recompensa de US$ 50 milhões por sua captura.

Atualmente os EUA mantém na região do Caribe cerca de 4.500 fuzileiros navais e marinheiros, oito navios de guerra, incluindo um submarino de ataque rápido da classe Los Angeles com propulsão nuclear, e outros meios militares. O Elemento de Combate Aéreo (ACE), que faz parte do grupo anfíbio, também possui Harriers AV-8B+ destacados no USS Iwo Jima.

O governo Trump disse que até o momento, onze contrabandistas foram mortos em um ataque americano a um barco do cartel Tren de Aragua. Em uma tentativa de demonstrar força, a Venezuela enviou dois caças F-16A/B para um voo próximo do Destroier de mísseis USS Jason Dunham.

Capazes de operar em navios de assalto anfíbio, como o USS Iwo Jima, os F-35B STOVL (versão de decolagem curta e pouso vertical) são aeronaves de ataque altamente multifuncionais. Sua grande capacidade de coletar dados de inteligência através dos poderosos radares e avançados sensores eletro-ópticos pode explicar a incomum participação desses jatos de quinta geração em uma operação contra o narcotráfico.
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