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Usina nuclear mais bem protegida do Irã fica no subsolo e apenas a USAF tem a bomba certa para destruí-la

18 de junho de 2025
Usina nuclear mais bem protegida do Irã fica no subsolo e apenas a USAF tem a bomba certa para destruí-la (Foos: USAF/Redes Sociais).
Usina nuclear mais bem protegida do Irã fica no subsolo e apenas a USAF tem a bomba certa para destruí-la (Foos: USAF/Redes Sociais).

Usina nuclear mais bem protegida do Irã fica no subsolo e apenas a USAF tem a bomba certa para destruí-la. Se os Estados Unidos decidirem apoiar Israel na atual campanha contra a indústria nuclear do Irã, uma opção seria fornecer as bombas GBU-57 A/B, conhecidas como “destruidoras de bunkers”. Elas são as únicas munições ar-terra convencionais capazes de atingir a usina subterrânea de enriquecimento urânio de Fordo, construída no interior de uma montanha na região central do Irã.

Os bombardeiros B-2 Spirit da USAF são as únicas aeronaves capazes de transportar as pesadas GBU-57 A/B MOP (Massive Ordnance PEnetrator). Pesando aproximadamente 13.600 kg (30.000 libras) e armada com uma ogiva convencional, ela foi projetada para penetrar cerca de 60 metros abaixo da superfície antes de explodir. A tática empregada são lançamentos sucessivos – uma após a outra – para que as explosões perfurem cada vez mais fundo.

Apesar das autoridades israelenses estudarem outras opções para atacar Fordo, incluindo uma ação de forças especiais por terra, ou até mesmo um ataque nuclear, a bomba americana seria a opção mais provável.

A Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) confirmou que o Irã está produzindo urânio altamente enriquecido em Fordo, levantando a possibilidade de que material nuclear possa ser liberado na área se a GBU-57 A/B for usada para atingir a instalação. No entanto, ataques israelenses a outra instalação nuclear iraniana, Natanz, em uma centrífuga, causaram contaminação apenas na própria instalação, e não na área ao redor, afirmou a AIEA.

Quão difícil é o alvo do Fordo?

Fordo é a segunda instalação de enriquecimento nuclear do Irã, depois de Natanz, sua principal instalação e que já foi alvo de ataques aéreos israelenses. A AIEA afirmou que acredita que os ataques tiveram “impactos diretos” nas salas subterrâneas de centrífugas da instalação.

Fordo é menor que Natanz e foi construída na encosta de uma montanha perto da cidade de Qom, a cerca de 95 quilômetros a sudoeste de Teerã. Acredita-se que a construção tenha começado por volta de 2006 e entrou em operação pela primeira vez em 2009 — mesmo ano em que Teerã reconheceu publicamente sua existência.

Além de estar a cerca de 80 metros de profundidade, o local é supostamente protegido por sistemas de mísseis terra-ar iranianos e russos. Essas defesas aéreas, no entanto, provavelmente já foram atingidas na campanha israelense.

Ainda assim, o primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu disse que o objetivo de atacar o Irã era eliminar seu programa nuclear e de mísseis, que ele descreveu como uma ameaça existencial a Israel e autoridades disseram que Fordo fazia parte desse plano. “Toda essa operação… realmente precisa ser concluída com a eliminação de Fordo”, disse Yechiel Leiter, embaixador de Israel nos EUA, à Fox News na sexta-feira.

Por que os EUA precisam se envolver?

Em teoria, a GBU-57 A/B poderia ser lançada por qualquer bombardeiro capaz de transportá-la, mas no momento a USAF configurou apenas seus bombardeiros furtivos Northrop Grumman B-2 Spirit para lançá-las.

De acordo com o fabricante, o B-2 pode transportar uma carga útil de 18.000 quilos, mas a USAF disse que testou com sucesso o B-2 carregado com duas GBU-57 A/B, cujo peso total foi de aproximadamente 27.200 quilos. O bombardeiro pesado estratégico tem um alcance de cerca de 11.000 quilômetros sem reabastecimento e 18.500 quilômetros com um reabastecimento, podendo atingir qualquer ponto do mundo em poucas horas.

Se os EUA se envolveriam ou não é outra questão.

Na reunião do G7 no Canadá, Trump foi questionado sobre o que seria necessário para que Washington se envolvesse militarmente e ele disse: “Não quero falar sobre isso”.

Em uma entrevista de fim de semana com a ABC News, o embaixador israelense Leiter foi questionado sobre a possibilidade de os EUA ajudarem a atacar Fordo e ele enfatizou que Israel só pediu ajuda defensiva aos EUA. “Temos uma série de contingências que nos permitirão lidar com Fordo”, disse ele. “Nem tudo é uma questão de, você sabe, voar e bombardear de longe”, complementou.

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