A U.S. Air Force F-16 Fighting Falcon aircraft assigned to the 555th Fighter Squadron, Aviano Air Base, Italy, is refueled by a KC-135 Stratotanker aircraft assigned to the 100th Air Refueling Wing, Royal Air Force Mildenhall, England, during a mission over the Black Sea, Jan. 14, 2021. U.S. military operations in the Black Sea enhance regional stability, combined readiness and capability with our NATO allies and partners. (U.S. Air Force photo by Tech. Sgt. Emerson Nuñez)
A U.S. Air Forces in Europe-Air Forces Africa (USAFE-AFAFRICA), conduziu recentemente um exercício de controle e comando em todos os domínios combinado ou Combined, Joint All-Domain Command and Control (CJADC2) na região do Mar Báltico. A missão incluiu Forças Navais Americanas na Europa – África (6ª Frota), do US Army na Europa – África , Comando Estratégico dos EUA , da Força Aérea Real (RAF), da Força Aérea Real Holandesa (RNAF) e da Força Aérea Polonesa.
Esta demonstração foi projetada para testar e observar a capacidade de uma força combinada, integrar e fornecer comando e controle através de múltiplas redes para múltiplas capacidades de força.
“A realização de uma demonstração CJADC2 complexa e focada no mundo real permitiu que nossa equipe combinada e aliada encontrasse áreas onde podemos inovar com os sistemas que já possuímos e também identificasse áreas onde nossos combatentes precisam de assistência do Escritório de Arquitetos Chefe das Forças Aéreas e Espaciais”.
General Jeff Harrigian , comandante da USAFE-AFAFRICA.
As forças combinadas participaram de dois segmentos de missão separados durante a demonstração CJADC2. Primeiro, os F-15C Eagles e F-15E Strike Eagles da do 48th Fighter Wing da USAD da RAF Lakenheath UK, conduziram um cenário de seleção de alvos usando táticas de emprego de mísseis ar-superfície JASSM sobre o Mar Báltico. O AGM-158 JASSM (Joint Air-to-Surface Standoff Missile) é um míssil standoff de cruzeiro ar-solo convencional de longo alcance, projetado para destruir alvos de alto valor e bem protegidos.
Os Estados Unidos e o Reino Unido também forneceram recursos aerotransportados de inteligência, vigilância e reconhecimento para apoiar a seleção de alvos, o comando e o controle da demonstração. Esses recursos foram capazes de integrar informações de alvos e sensores com outras entidades da Força Aérea, incluindo o 603º Centro de Operações Aéreas e o Sistema Terrestre Deployable, bem como recursos conjuntos do Exército dos EUA e um Poseidon P-8 da USN. Aeronaves KC-135 da 100tn Air Refueling Wing da RAF Mildenhall, UK, e um C-17 do Air Mobility Command também apoiaram a demonstração.
Os recursos da USAF e RNAF também participaram de uma missão envolvendo a defesa da Base Aérea de Ramstein, na Alemanha. Essa segunda demonstração ocorreu simultaneamente com a demonstração de seleção de alvos e testou a capacidade da força combinada de detectar e apontar sistemas aéreos não tripulados e ataques de mísseis de cruzeiro contra a base. Os F-35 Lightning II holandeses também participaram da demonstração como elos de comunicação entre as bases de defesa, bem como 10th Army Air Missile Defense Command. A Força Espacial dos EUA também apoiou o exercício com uma Avaliação Multibanda do Ambiente de Comunicação do 16th Space Control Squadron, de Peterson-Schriever Garrison, Colorado.
O CJADC2 demonstrou a capacidade da força conjunta e combinada de convergir recursos inclusive de aliados da OTAN para o Mar Báltico. Isso irá gerar poder de fogo dentro de uma área que um adversário – no casos a Rússia, acredita estar protegida por tecnologia anti-acesso e negação de área, ao mesmo tempo que oferece suporte a defesa de uma área importante. Os exercícios militares dos EUA e aliados no Mar Báltico aumentam a estabilidade regional, a prontidão combinada e a capacidade americana de atuar com seus aliados e parceiros da OTAN.
@CAS