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USAF vai usar um novo sistema para pilotos poderem urinar em voo

4 de dezembro de 2021

Capt. Lauren Schlichting, 333rd Fighter Squadron evaluating pilot and executive officer, performs and instrument check on an F-15E Strike Eagle at Seymour Johnson Air Force Base, North Carolina, August 4, 2021. An array of avionics and electronics systems gives the F-15E the capability to fight at low altitude, day or night and in all weather. (U.S. Air Force photo by Senior Airman Kimberly Barrera)

USAF vai usar um novo sistema para pilotos poderem urinar em voo (Foto: USAF).
USAF vai usar um novo sistema para pilotos poderem urinar em voo (Foto: USAF).

USAF vai usar um novo sistema para pilotos poderem urinar em voo. A USAF receberá uma nova tecnologia que tornará mais fácil para seus pilotos de caça, especialmente as mulheres, urinar durante o voo, o que poderá vir a minimizar um problema de longa data para os pilotos que precisam atender ao chamado da natureza em uma cabine estreita.

O Comando de Combate Aéreo (ACC – Air Combat Command) anunciou à imprensa na no dia 1º de dezembro que a USAF receberá em breve o dispositivo de “alívio de bexiga” denominado Omni Gen. 3 Skydrate. O novo sistema possui bolsa maior, comprimentos de mangueira variados e vazão aprimorada, entre outros recursos. Além disso, os pilotos podem ligá-lo e desligá-lo com uma das mãos.

No ano passado, a Força Aérea começou a buscar fontes industriais para solucionar esta demanda, observando em sua solicitação que a Força “precisa de um sistema de alívio da bexiga aprimorado que permita às mulheres se hidratarem e se aliviarem adequadamente durante o voo sem interferir nas operações ou comprometer a segurança de voo”.

USAF vai usar um novo sistema para pilotos poderem urinar em voo. Duas versões do Omni Generation 3 Skydrate: a feminina no alto e a masculina acima (Foto: USAF).
USAF vai usar um novo sistema para pilotos poderem urinar em voo. Duas versões do Omni Generation 3 Skydrate: a feminina no alto e a masculina acima (Foto: USAF).

As demandas globais e o reabastecimento aéreo aumentaram os tempos de voo das missões ao longo dos anos. No vasto teatro do Pacífico, por exemplo, voos de rotina podem facilmente ultrapassar dez horas.

No entanto, a tecnologia existente para o alívio da bexiga não era suficiente para os pilotos que realizavam esses voos. “A USAF percebeu que os dispositivos atuais não eram otimizados para surtidas de longa duração e, como resultado, as tripulações ficavam rotineiramente desidratadas devido a atrasar as necessidades de alívio da bexiga”, explicou ACC.

Esse foi um grande problema para os pilotos, principalmente para as mulheres, que, segundo a USAF, “usavam a ‘desidratação tática’ para evitar as dificuldades e possíveis perigos de ter que se aliviar durante o voo”.

USAF vai usar um novo sistema para pilotos poderem urinar em voo. Capt. Lauren Schlichting do 333rd Fighter Squadron a bordo de um F-15E Strike Eagle na Seymour Johnson Air Force Base, North Carolina, em 4 de agosto de 2021. Os novos sistemas irão beneficiar especialmente as mulheres (Foto: USAF/Senior Airman Kimberly Barrera).
USAF vai usar um novo sistema para pilotos poderem urinar em voo. Capt. Lauren Schlichting do 333rd Fighter Squadron a bordo de um F-15E Strike Eagle na Seymour Johnson Air Force Base, North Carolina, em 4 de agosto de 2021. Os novos sistemas irão beneficiar especialmente as mulheres (Foto: USAF/Senior Airman Kimberly Barrera).

A desidratação pode desencadear uma série de problemas graves de saúde física e mental, desde a diminuição da tolerância a carga G em até 50%, aumento do risco de perda de consciência induzida por G e até deficiência cognitiva e visual. Também existe um risco aumentado de desenvolver pedras nos rins, infecções do trato urinário e outros problemas de saúde.

Além de prejudicar os pilotos, problemas com desta natureza também levaram à perda de aeronaves, como aconteceu em 1992, quando um piloto veterano de F-16 bateu com seu avião em uma encosta na Turquia enquanto tentava se aliviar.

A ACC disse que 30 mulheres aviadoras testaram o sistema Skydrate, que também pode ser usado por pilotos do sexo masculino, em testes de desgaste feitos durante horas nas instalações da Omni, com nove pilotos realizando testes em voo em três bases diferentes.

A Coronel da Força Aérea Gina “Torch” Sabric, comandante da 419th Fighter Wing da USAF, checa seu equipamento de voo na Base Aérea de Hill, em Utah. Ela participou dos testes do Omni Generation 3 Skydrate (Foto: USAF).
A Coronel da Força Aérea Gina “Torch” Sabric, comandante da 419th Fighter Wing da USAF, checa seu equipamento de voo na Base Aérea de Hill, em Utah. Ela participou dos testes do Omni Generation 3 Skydrate (Foto: USAF).

Sharon Rogers, engenheira-chefe de teste do 46th Test Squadron da Eglin AFB, na Flórida, explicou que “este é um bom exemplo de uso de um modelo ‘voe, conserte, voe’ que prioriza o feedback das mulheres e acelera o processo de teste para colocar o dispositivo em funcionamento mais rapidamente”. O sistema Skydrate foi desenvolvido e testado em um ano.

A Major Nikki Yogi, piloto de F-35A que participou dos testes e que teve uma experiência ruim com o sistema anterior como piloto A-10. Ela disse que os pilotos “devem se concentrar em levar a luta até o inimigo, não em se seu dispositivo de alívio da bexiga vai funcionar ou será confortável de usar!”

As primeiras remessas do novo sistema Skydrate chegarão no início deste mês e serão acessadas por tripulações na primavera do próximo ano. O serviço também está estudando projetos alternativos, a fim de oferecer aos pilotos uma seleção para que eles possam escolher o sistema que melhor funciona para eles.

@CAS

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