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USAF testa Starshield da SpaceX em um C-130J Super Hercules

4 de julho de 2025
USAF testa Starshield da SpaceX em um C-130J Super Hercules. Uma miniantena Starshield instalada em um C-130J na Base Aérea de Dyess. Foto: USAF.
USAF testa Starshield da SpaceX em um C-130J Super Hercules. Uma miniantena Starshield instalada em um C-130J na Base Aérea de Dyess. Foto: USAF.

USAF testa Starshield da SpaceX em um C-130J Super Hercules. A 317ª Ala de Transporte Aéreo (317th AW) da USAF, sediada na Base Aérea de Dyess, no Texas, recentemente testou em um dos seus C-130J Super Hércules o sistema de comunicação via satélite específico para uso militar da Starshield, uma empresa do grupo SpaceX.

Sem modificações na aeronave, o sistema da Starshield permite comunicações seguras de voz e dados de alta velocidade, utilizando a constelação de milhares de satélites da SpaceX que operam na órbita baixa terrestre (LEO – “low-Earth-orbit”). Desde 2019, a empresa já colocou em órbita quase 4.000 satélites Starlink.

A pequena antena do sistema da Starshield é instalada em das escotilhas no teto do C-130J, demonstrando sua grande versatilidade. É uma revolução quando comparado aos antigos sistemas de comunicação via satélite, constituída de equipamentos grandes e caros, que necessitavam de mão-de-obra altamente especializada e modificações nas aeronaves.

Técnicos da USAF instalam a miniantena Starshield em um Super Hércules C-130J na Base Aérea de Dyess, Texas, em 4 de junho de 2025. Foto: USAF.
Técnicos da USAF instalam a miniantena Starshield em um Super Hércules C-130J na Base Aérea de Dyess, Texas, em 4 de junho de 2025. Foto: USAF.

O equipamento da Starshield pode ser instalado pelos próprios técnicos de manutenção do Esquadrão, sem qualquer treinamento altamente especializado. Em funcionamento, o sistema fornece até quatro redes táticas independentes em diferentes níveis de classificação por meio de módulos de rede e servidor integrados.

“Essas opções plug-and-play foram projetadas para configuração rápida antes de uma missão e podem ser removidas em minutos”, disse Clay Holt, gerente do 317º Esquadrão de Apoio a Operações.

Técnico do 317º Esquadrão de Manutenção de Aeronaves, examina interferências de frequência com um analisador de espectro. Foto: USAF.
Técnico do 317º Esquadrão de Manutenção de Aeronaves, examina interferências de frequência com um analisador de espectro. Foto: USAF.

O objetivo do Comando de Mobilidade Aérea (AMC) da USAF é ter parte da sua frota de transporte equipada com sistemas alternativos de comunicação tática e enlace de dados baseados em internet de banda larga via satélite. Essa iniciativa está alinhada com o projeto “25 in 25” do AMC, que planeja ter 25% da frota equipada até o final de 2025 com sistemas de comunicações para troca de informações secretas e/ou não confidenciais.

Isso também reflete o uso do novo sistema em operações de Emprego Ágil em Combate (ACE) que estão definindo o esforço da USAF nos teatros da Europa e do Pacífico, onde os C-130 permaneceriam como o “carro-chefe” das missões de logística tática. Atualmente as Forças Armadas dos EUA e seus aliados utilizam a rede de dados tática conhecida como Link 16, além da nova Link 22 que também está sendo operacionalizado.

Militar do USMC testa um Starshield na NAS de Iwakuni, Japão, em 6 de fevereiro de 2025. Foto: USMC.
Militar do USMC testa um Starshield na NAS de Iwakuni, Japão, em 6 de fevereiro de 2025. Foto: USMC.

A utilização dos serviços da SpaceX pela USAF não é novidade. Em março de 2023 a 730ª Ala de Mobilidade Aérea testou um terminal Starlink instalado a bordo de um C-130J Super Hercules em Yokota, no Japão. Na ocasião, foi realizada uma videoconferência com um Starlink instalado na Base Militar na Ilha de Diego Garcia, distante mais de 8.000 km.

O Starlink também foi amplamente utilizado no primeiro ano da guerra entre Ucrânia e Rússia. O StarShield, por sua vez, já foi testado em um KC-130T do Corpo de Fuzileiros Navais dos EUA e também a bordo de navios de guerra da Marinha dos EUA.

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