USAF retira B-1B de armazenamento para recolocá-lo em operação. A USAF retirou um bombardeiro B-1B Lancer do armazenamento para recolocá-lo em operação. Ele substituirá a aeronave da 7ª Ala de Bombardeiros (7th BW) danificada por incêndio em um dos seus motores em abril de 2022, enquanto passava por manutenção na Base Aérea Dyess, no Texas.
A aeronave que voltará às operações pode ser um dos dezessete B-1B retirados de operação em 2021 pelo Comando de Ataque Global da USAF. Deste total, quatro células foram armazenadas sob conservação operacional no “cemitério” (boneyard) do 309º Grupo de Manutenção e Regeneração Aeroespacial (309th AMARG) da Base Aérea de Davis-Monthan, no Arizona.
Recentemente o Lancer pousou Base Aérea Tinker, em Oklahoma, em voo procedente do “boneyard” de Davis-Monthan. Em Tinker a aeronave passará por revisões e atualizações no maior Centro de Manutenção da USAF, antes de ser entregue para a 7th BW em Dyess, o que deverá ocorrer ainda neste ano.
Fogo no motor
Em 20 de abril de 2022, o B-1B Lancer, matrícula 85-0089, estava no pátio principal da Base Aérea de Dyess passando por uma manutenção de rotina no bocal de exaustão variável dos motores. Durante os testes de aceleração máxima, uma falha causou um grande incêndio no motor número 1.
A investigação descobriu que o fogo foi causado por fadiga de material que causou ruptura de componentes internos do motor. Os estilhaços romperam as carenagens e atingiram as linhas de combustível iniciando o incêndio. Destroços foram encontrados a mais de 300 metros do avião, e causaram ferimentos leves em um militar. Os danos foram avaliados em cerca de US$ 15 milhões (detalhes aqui).
O “0089” foi desmontado e as peças recuperáveis foram levadas para Dyess. A asa esquerda e a nacela esquerda foram enviadas para o laboratório de acidentes do 436º Esquadrão de Treinamento do Comando de Combate Aéreo, onde servirão nos cursos de investigação de acidentes. A fuselagem foi recentemente transportada para o Instituto Nacional de Pesquisa de Aviação da Universidade Estadual de Wichita, no Kansas, onde será usada para pesquisas de novos materiais.
@FFO