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USAF realiza melhorias no remoto aeroporto das Ilhas Wake, no Pacífico

17 de outubro de 2020
O C-17 Globemaster III AF 05-5152 da USAF, em frente ao Aeroporto da Ilha Wake em 12 de setembro de 2006. A aeronave , pertencente ao 535th Airlift Squadron, de Hickam AFB, levou 53 militares para avaliar os estragos feitos pelo Super Tufão que assolou o arquipélago em agosto daquele ano (Foto: USAF – Sgt. Shane A. Cuomo).

O Air Force Civil Engineer Center (AFCEC) e o 611th Civil Engineer Squadron da USAF, estão executando obras de revitalização do Aeroporto localizado no atol de Wake, no Oceano Pacífico. O investimento de US$ 87 milhões tem por objetivo aprimorar a capacidade operacional e estratégica das remotas instalações militares.

Esquadrilha de F-35B Lightning II, compondo o 13th Marine Expeditionary Unit, do Fighter Attack Squadron 211, da US Navy, sobrevoando o arquipélado das Ilhas Wake, em 01 de agosto de 2018 (Foto: U.S. Marine Corps – Cpl. Francisco J. Diaz Jr.).

O Arquipélago do Atol de Wake, formado por três ilhas de corais, é um território insular dos Estados Unidos, localizado no Oceano Pacífico entre o Havaí e o Japão. Situado a 3.700 quilômetros a oeste de Honolulu, 3.200 quilômetros a sudeste de Tóquio e a 2.420 quilômetros a leste de Guam, é uma das ilhas mais isoladas do mundo. O atol fica a oeste da linha Internacional de Data (UTC +12), quase um dia à frente dos demais 50 estados, por este motivo o slogan da ilha, pintado na fachada do terminal de passageiros do aeroporto é, “Where America´s day REALLY Begins” (Onde o dia realmente inicia na América).

Localização geográfica do remoto atol das Ilhas Wake, ponte para o Pacífico para aviões americanos desde os anos 1930.

A Pan American World Airways (PAA) foi a pioneira na região, chegando no arquipélago em 1935 com os seus hidroaviões. No local ela construiu a “PAA Ville”, uma base de apoio das suas rotas para o Extremo Oriente, especialmente com destino às Filipinas.

O hidroavião Martin M-130 “Philippine Clipper”, NC14715, um dos três operados pela PAA entre 1935 e 1943, sobrevoa as Ilhas Wake em rota para as Filipinas (Fonte: Ilustração de Alice From Lake).

Declarado Marco Histórico Nacional, o arquipélago de Wake foi cenário de uma sangrenta batalha durante a Segunda Guerra Mundial. Em 08 de dezembro de 1941, os japoneses atacaram as ilhas, e lutaram por duas semanas para tomá-las dos militares americanos. O local ficou sob domínio dos japonês até o final da Guerra, quando foi devolvida para os Estados Unidos em 04 de setembro de 1945.

Cenas da histórica Batalha de Wake, durante a Segunda Guerra Mundial.

Desde 1973 o território é administrado pela USAF, através da PACAF – Pacific Air Forces Regional Support Center, sediado na Base Conjunta de Elmendorf-Richardson, no Alaska. A principal – e única – atividade no atol é o seu aeroporto, único ponto de reabastecimento das aeronaves militares no meio do Pacífico. Em Wake também são realizados treinamentos e testes de mísseis. Apesar dos parcos 2,5 quilômetros quadrados do atol, o Aeroporto das Ilhas de Wake (PWAK), possui uma pista de 3.000 metros, uma das mais longas da região, sendo muito usada por aeronaves militares em missões pelo Pacífico. Por conta da sua estratégica localização, o aeroporto recebe entre 500 e 600 aeronaves por ano.

Mapa do território americano das Ilhas Waker.

Sob a gerência do 611th Civil Engineer Squadron, o contrato do projeto de modernização do Aeroporto de Wake foi assinado em fevereiro de 2019, com a empreiteira AECOM, sediada na Califórnia. As obras iniciaram efetivamente em março de 2020, e a previsão de conclusão é a primavera de 2021. Estão sendo modernizadas as instalações do aeroporto; revitalização da Taxiway Bravo; construção de novas áreas de concreto para estacionamento de caças e aeronaves de transporte; substituição de antigos tubos da bacia de drenagem que passam por baixo dos pátios e da pista de taxiamento; revitalização do “Hot Cargo Pad”, uma área de alta segurança usada para carregar e descarregar armamentos, explosivos e outros materiais perigosos.

Esquadrilha de AV-8B Harrier II, do VMA-513, da US Navy, sobre as Ilhas Wake em dezembro de 2012 (Foto: US Navy).

“A localização remota do atol Wake exigiu um amplo planejamento de logística de transporte de equipamentos, ferramentas, peças e materiais de construção, o que foi realizado com sucesso em novembro de 2019”, disse o capitão David Leonard, Gerente de Projetos do AFCEC.

Após a conclusão das obras civis, serão revitalizadas as sinalizações horizontais e a iluminação, deixando o Aeroporto das Ilhas Wake pronto para apoiar missões de mobilidade aérea global das forças armadas dos Estados Unidos e seus aliados.

@FFO

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