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USAF quer retirar todos os A-10 e desistir do E-7 e aposentar um total 340 aeronaves

4 de julho de 2025

Two A-10C Thunderbolt II aircraft pilots fly in formation during a training exercise March 16, 2020, at Moody Air Force, Ga. Members of the 74th Fighter Squadron performed surge operations to push its support function to the limit and simulate pilots' wartime flying rates. (U.S. Air Force photo/Airman 1st Class Benjamin Wiseman)

USAF quer retirar todos os A-10 e desistir do E-7 e aposentar um todal 340 anonaves. Dois A-10C Thunderbolt II  do 74th FS voam em formação durante um exercício de treinamento em 16 de março de 2020, na Força Aérea de Moody, Geórgia. Foto: USAF/Airman Benjamin Wiseman.
USAF quer retirar todos os A-10 e desistir do E-7 e aposentar um total 340 aeronaves. Dois A-10C Thunderbolt II do 74th FS voam em formação durante um exercício de treinamento em 16 de março de 2020, na Força Aérea de Moody, Geórgia. Foto: USAF/Airman Benjamin Wiseman.

USAF quer retirar todos os A-10 e desistir do E-7 e aposentar um total 340 aeronaves. Questões do orçamento 2026 (FY-26) continuam dando o que falar, trazendo a toda a desativação final dos A-10 e o cancelamento dos E-7 Wedgetail como certa.

A USAF quer aposentar seus últimos 162 jatos de ataque A-10 Warthog no ano fiscal de 2026, como parte de um plano para alienar um total de 340 aeronaves de seu inventário. Além de alienar vetores mais antigos, o Pentágono também planeja cancelar o programa Boeing E-7 Wedgetail devido a “atrasos significativos” e aumentos de custos.

O serviço divulgou uma lista de aeronaves a serem aposentadas, enquanto o Pentágono divulgava seu tardio plano orçamentário para 2026, que prevê um orçamento discricionário de US$ 211 bilhões para o Departamento da Força Aérea. Isso inclui um orçamento discricionário de US$ 184,9 bilhões para a USAF e um orçamento discricionário de US$ 26,1 bilhões para a Força Espacial.

O Pentágono também quer adicionar mais US$ 38,6 bilhões em gastos “obrigatórios” como parte do projeto de lei de reconciliação orçamentária, o que incluiria US$ 24,7 bilhões para a USAF e US$ 13,8 bilhões para a Força Espacial. Se aprovado, o departamento receberia US$ 249,5 bilhões em financiamento total, o que representaria um aumento de 17,2% em relação aos gastos aprovados em 2025.

Mas se o projeto de lei de reconciliação não for aprovado e o pedido do governo for promulgado sem alterações, a Força Espacial teria um corte de 8,7% nos gastos a partir de 2025, enquanto os gastos da USAF ficariam praticamente estáveis ​​em relação aos US$ 184,1 bilhões promulgados em 2025.

Se o Congresso conceder à Força Aérea todas retiradas de aeronaves solicitadas, este será o maior descomissionamento de aeronaves em anos. O plano de encerrar completamente o programa A-10 representaria uma aceleração drástica do cronograma anterior da USAF, que previa a aposentadoria de todos os Warthogs só no final desta década.

Embora os legisladores tenham, nos últimos anos, concordado com os pedidos da USAF para a aposentadoria de alguns Warthogs — após anos de acirradas divergências entre a Força Aérea e o Capitólio sobre a utilidade do jato — ainda não está claro se o Congresso tem interesse em fim a vida desta aeronave.

Além dos A-10C, a USAF quer aposentar 62 F-16C/D, 21 F-15E, 13 F-15C/D, 14 C-130H e 3 EC-130H Compass Call. A lista de aposentadorias também inclui 14 KC-135R, 11 HH-60G, 35 T-1 Texan, 4 UH-1N e um B-1B.

Mas a lista proposta para aposentadoria não inclui os F-22A Bloco 20, dos quais a Força Aérea tentou aposentar cerca de 32 nos últimos anos devido a preocupações de que seriam incapazes de combate. O Congresso tem bloqueado repetidamente esses esforços.

Um F-15E Strike Eagle da USAF da 48th FW. Foto: USAF/Zachary Willis.
Um F-15E Strike Eagle da USAF da 48th FW. Foto: USAF/Zachary Willis.

E-7 no limbo

Em um briefing com repórteres em 26 de junho, um oficial da Força Aérea afirmou que o custo de uma aeronave de gerenciamento de batalha AEW E-7 aumentou de US$ 588 milhões para US$ 724 milhões, o que ajudou a motivar seu cancelamento. A alternativa seria usar o E-2D Hakweye. Essa seria uma grande mudança para a Força Aérea, que está aposentando sua antiga aeronave de alerta e controle aéreo E-3 Sentry, ou AWACS, e há anos vê o E-7 como o melhor sucessor.

Imagem de como seria o Boeing E-7 da USAF, proposto como sucessor do E-3C. Foto: Boeing.
Imagem de como seria o Boeing E-7 da USAF, proposto como sucessor do E-3C. Foto: Boeing.

O orçamento também prevê US$ 10,3 bilhões em gastos para o B-21 Raider, sucessor do B-2A Spirit, e US$ 4,2 bilhões para o míssil balístico intercontinental LGM-35A Sentinel, que substituirá o antigo Minuteman III. A Northrop Grumman está a frente do projeto Raider e Sentinel. O financiamento para aquisição do B-21 aumentaria de US$ 1,9 bilhão em 2025 para US$ 2,6 bilhões em 2026, além de outros US$ 2,1 bilhões em gastos com reconciliação. Se todos os gastos forem aprovados pelo Congresso, isso mais que dobraria o orçamento para aquisição do Raider.

O B-21 Raider na fábrica da Northrop Grumman na Base Aérea de Edwards, Califórnia. Foto: USAF/Northrop Grumman.
O B-21 Raider na fábrica da Northrop Grumman na Base Aérea de Edwards, Califórnia. Foto: USAF/Northrop Grumman.

O orçamento prevê US$ 3,1 bilhões para continuar a aquisição do F-15EX Eagle II, que a USAF havia considerado encerrar após 2025. O Pentágono quer comprar no ano que vem 21 F-15EX da Boeing, em comparação com 18 em 2025.

Os militares planejam reduzir drasticamente a compra de caças F-35 para somente 47 para as três forças: Força Aérea, Marinha e Corpo de Fuzileiros Navais em 2026. Esse número seria menor do que os 74 de 2025.

Para a Força Aérea, a aquisição do F-35A seria reduzida quase pela metade, de 44 unidades em 2025 para 24 no próximo ano. Os gastos da Força Aérea com o jato fabricado pela Lockheed Martin cairiam de US$ 4,5 bilhões neste ano para US$ 3,6 bilhões em 2026.

Isso significaria que a Força Aérea receberia 45 novos caças em 2026, estando abaixo da meta de 72 aquisições anuais de caças que o serviço diz ser necessária para modernizar sua frota. O Pentágono afirmou que o dinheiro que seria gasto na aquisição de mais F-35 será destinado à manutenção dos atuais F-35 e à garantia de uma base de suprimentos forte o suficiente para suportar todas as operações e manutenções necessárias. O Pentágono também quer destinar recursos para garantir que as atualizações do Bloco 4 dos F-35 já recebidos.

O orçamento da USAF também inclui US$ 807 milhões em financiamento para seu programa de pilotos de drones, chamado Collaborative Combat Aircraft, que espera acelerar o desenvolvimento de plataformas e autonomia.

O orçamento de P&D do caça F-47, também conhecido como Next Generation Air Dominance (NGAD), aumentaria de US$ 2,4 bilhões em 2025 para quase US$ 2,6 bilhões em 2026. Se outros US$ 900 milhões em gastos solicitados como parte do projeto de lei de reconciliação forem aprovados, o orçamento do F-47 fabricado pela Boeing chegaria a quase US$ 3,5 bilhões.

O orçamento total de aquisições do serviço chegaria a US$ 36,2 bilhões, ou US$ 26,5 bilhões em gastos discricionários e US$ 9,7 bilhões em gastos com contas de reconciliação. Incluindo os gastos de reconciliação, o orçamento de aquisições da Força Aérea incluiria US$ 24,8 bilhões para aeronaves, US$ 6,1 bilhões para mísseis e US$ 784 milhões para munição.

A USAF quer comprar 14 aeronaves de treinamento T-7A Red Hawk fabricadas pela Boeing por US$ 362 milhões em 2026. O orçamento proposto restauraria US$ 387 milhões em financiamento para a Arma de Resposta Rápida de Lançamento Aéreo hipersônica AGM-183A da Lockheed. Isso poderia ressuscitar um programa que antes parecia condenado após vários testes fracassados ​​nos últimos anos.

Os gastos com aquisição do GBU-57 Massive Ordnance Penetrator (MOP) — que foi usado pela primeira vez para atingir várias instalações nucleares iranianas — seriam ligeiramente menores em 2026. A USAF tem quase US$ 8,6 milhões orçados para o MOP em 2025, que cairiam para US$ 6,8 milhões em 2026.

B-2A lançando uma GBU-57 MOP. Foto: USAF.
B-2A lançando uma GBU-57 MOP. Foto: USAF.

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