USAF quer dar um papel maior aos B-21A Raider. O futuro bombardeiro stealth Northrop Grumman B-21A Raide poderá ter um papel maior nos planos da USAF para o futuro do domínio aéreo, à medida que o serviço repensa seus planos para um caça avançado de sexta geração — o NGAD.
“Não tiramos isso da mesa”, disse o Chefe do Estado-Maior da Força Aérea, General David Allvin, na conferência de Repórteres e Editores Militares na sexta-feira 25/10, quando questionado se a revisão do serviço sobre sua abordagem de superioridade poderia levar a um lugar mais proeminente para o B-21.
A Força Aérea vem trabalhando há anos em um conceito chamado Next Generation Air Dominance — uma família de sistemas que incluiria um caça de sexta geração para substituir o F-22 Raptor e drones autônomos (loyal wingman) — e originalmente esperava conceder um contrato para isso em 2024.
Neste verão, a USAF colocou o NGAD em compasso de espera, devido ao seu alto custo do projeto. O NGAD, como previsto originalmente, poderia custar três vezes mais que um F-35, ou talvez até US$ 300 milhões por unidade. A Força Aérea então começou a reformular seu design NGAD e seu futuro conceito de superioridade aérea para descobrir uma maneira mais acessível de enfrentar um grande adversário como a China.
Mas enquanto a USAF está aberta a um plano de domínio aéreo mais centrado no B-21, o também não está fazendo nenhuma mudança em seus planos de aquisição para o bombardeiro stealth. A Força Aérea está, pelo menos por enquanto, mantendo seu plano de comprar pelo menos 100 B-21.
A Northrop Grumman promoveu o B-21 como a primeira aeronave de sexta geração, apontando para suas capacidades avançadas de stealth e compartilhamento de dados e uso de arquitetura de sistemas abertos. O primeiro B-21 começou os testes de voo em novembro de 2023 na Edwards Air Force Base, na Califórnia. À medida que o regime de testes do B-21 avança, Allvin espera que a Força Aérea entenda melhor do que o bombardeiro é capaz e ganhe mais confiança em suas habilidades. Allvin elogiou a maneira como o programa B-21 tem sido conduzido até agora, o que pode auxiliar a Força Aérea a descobrir quantos bombardeiros ela poderá comprar.
“Não vimos o aumento habitual de preços, e há motivos para acreditar que isso pode não ocorrer”, disse Allvin.
A Northrop Grumman espera receber seu próximo contrato de produção de baixa taxa para o B-21 até o final do ano.
@CAS