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USAF: pod Legion e AIM-9X

18 de julho de 2020
O F-15C USAF AF 78-0053 do 85th TES com o pod Legion e um AIM-9X iniciando o táxi para o voo de ensaio do dia 8 de junho (Foto: USAF/Jonh McRell).

Um Boeing F-15C Eagle da USAF disparou pela primeira vez um míssil ar-ar Raytheon AIM-9X Sidewinder, usando dados de direcionamento fornecidos pelo pod de busca e rastreamento por infravermelho Legion da Lockheed Martin. A missão de ensaio foi feita no dia 8 de julho de 2020, na área de testes da Eglin AFB – Florida, pelo 85th Test and Evaluation Squadron (85th TES) “Skulls”, que é subordinado a 53rd Wing. Cinco dias depois, em 13 de julho, um Lockheed Martin F-16DM da mesma unidade efetivou o mesmo tipo de missão, com sucesso.

O pod Legion dará aos pilotos de F-15C e F-16C/D a capacidade de identificar, rastrear e atingir aeronaves, incluindo plataformas furtivas (stealth), que não podem ser “vistas” no radar devido a estarem inseridas em ambientes complexos de guerra eletrônica. Nos F-15C ele poderá ser levado nas estações ventrais frontais da fuselagem. Já no F-16C/D ele só poderá ser carregado em umas das estações dedicadas ao lado da tomada de ar da fuselagem.

Pod Legion e um AIM-9X vistos no F-15C USAF AF 78-0053 do 85th TES antes do voo de ensaio (Foto: USAF/Jonh McRell).

O Lockheed Martin Legion é equipado com o sensor infravermelho de busca e rastreamento (IRST – Infra-Red Search-and-Track) AN/ASG-34, que pode localizar e rastrear alvos a longa distância. Ele também fornece informações de direcionamento, permitindo que o piloto “envolva as ameaças” usando apenas o IRST ou combinando este com outros sensores. Combinar o AN/ASG-34 com outros recursos é muito eficiente, em especial, em ambientes com pesada interferência eletrônica. Por outro lado, o IRST opera passivamente (sem emissões eletrônicas), o que reduz o risco de alertar os possíveis oponentes de que eles estão sendo engajados.

O F-16DM AF 89-0841 do 85th TES com o Pod Legion ao lado da tomada de ar no voo de ensaio do dia 13 de junho (Foto: USAF/Jonh McRell).

Integrar o Legion com os recursos avançados do AIM-9X Block II ou AIM-9X-2, que entrou em serviço em 2015, oferece uma grande vantagem ao piloto, pois ele pode “escravizar o míssil ao alvo” antes mesmo de ele ser acionado ou locar no alvo com o seu próprio buscador. 

Os testes feitos em Eglin são um caminho para sua entrada definitiva em serviço (FOC- Full Operational Capability ). A USAF vem testando o Legion pelo menos desde 2015, inicialmente em aeronaves F-16. O Legion voou pela primeira vez em um F-15C em 2016 e, no ano seguinte, a Força Aérea selecionou o sistema Lockheed Martin que suplantou o pod Open da Nortrhrop Grumman.

Pod Legion da Lockheed Matin (Arte: Lockheed MArtin).

Posteriormente, a Boeing recebeu um contrato de US$ 154,6 milhões da USAF para integrar o pod Legion a 130 F-15C. No final de 2018 a USAF declarou que o Legion atingiu a capacidade operacional inicial (IOC – Initial Operational Capability). Desde 2019 ele já vem sendo visto em alguns F-15C da 57th Wing em Nellis AFB. A previsão é que a FOC seja atingida no F-15C.

@CAS

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