• Quem Somos
  • Loja Action
    • Revista Força Aérea
    • Livros
  • Contato
  • Entrar
0

USAF já sabe oque causou a queda do CV-22B Osprey em 2023

29 de fevereiro de 2024
USAF já sabe oque causou a queda do CV-22B Osprey em 2023. Um CV-22B similar ao perdido em 2023 no Japão. Foto: AFSOC.
USAF já sabe oque causou a queda do CV-22B Osprey em 2023. Um CV-22B similar ao perdido em 2023 no Japão. Foto: AFSOC.

USAF já sabe oque causou a queda do CV-22B Osprey em 2023. O Air Force Special Operations Command (AFSOC) informou no dia 20 de fevereiro que já sabe o que falhou e causou a queda do Osprey no último doa 29 de novembro no Japão, matando seus oito tripulantes. Sabe o que causa, mas ainda não sabe porque isto aconteceu.

O Bell Boeing CV-22B USAF AF 12-0065 do 21st Special Operations Squadron, subordinado a 353rd Special Operations Wing (353rs SOW), com o indicativo de chamada “GUNDAM 22”, atribuído à Base Aérea de Yokota, no Japão, caiu a 29 de novembro de 2023, matando todos os oito tripulantes. O acidente resultou na parada mundial, em 6 de dezembro de 2023, de toda a frota de Ospreys, até que fosse esclarecida a falha.

Os oito mortos no acidente dom o CV-22B da USAF em 29 de novembro de 2023 no Japão. Foto: USAF.
Os oito mortos no acidente dom o CV-22B da USAF em 29 de novembro de 2023 no Japão. Foto: USAF.

Os mortos a bordo do GUNDAM 22 incluem:

  • Major Jeffrey T. Hoernemann, 32 anos, de Andover, Minnesota, piloto instrutor de CV-22B e oficial encarregado de treinamento no 21st SOS na Base Aérea de Yokota, Japão.
  • Major Eric V. Spendlove, 36, de St. George, Utah, médico e comandante de voo de operações médicas do 1st SOS na Base Aérea de Kadena, Japão.
  • Major Luke A. Unrath, 34, de Riverside, Califórnia, piloto de CV-22B e comandante de voo no 21st SOS.
  • Capitão Terrell K. Brayman, 32, de Pittsford, Nova York, piloto de CV-22B e comandante de voo no 21st SOS.
  • Sargento Zachary E. Lavoy, 33 anos, de Oviedo, Flórida, chefe de operações médicas do 1st SOS.
  • Sargento Jake M. Turnage, 25, de Kennesaw, Geórgia, engenheiro de voo do 21st SOS.
  • Sargento Jake M. Galliher, 24, de Pittsfield, Massachusetts, um linguista aerotransportado especializado em mandarim designado para o 43rd Intelligence Squadron, Detachment 1, de Yokota, Destacamento 1.
  • Aviador sênior Brian K. Johnson, 32, de Reynoldsburg, Ohio, engenheiro de voo do 21st SOS.

Em paralelo à investigação do acidente, o AFSOF está realizando sua própria revisão abrangente do programa CV-22 Osprey. Embora o comando tenha dito que sabe o que falhou, não tornou esses detalhes públicos.

“Neste momento, a falha material ocorrida é conhecida, mas a causa da falha não foi determinada. Testes e análises de engenharia estão em andamento para compreender a causa da falha do material. Qualquer divulgação de descobertas antes da conclusão das investigações é prematura e presuntiva”, disse o AFSOC.

A Força Aérea, a Marinha e o Corpo de Fuzileiros Navais têm coordenado seus esforços para saber quando as tripulações do Osprey poderão retornar com segurança aos céus. Cada Força tomará sua decisão. A USAF já prepara para retornar sua frota de cerca de 50 Ospreys as operações, apesar que informações adicionais dizem que isto não tem uma previsão certa.

Destroços dos GUNDAM-22 no MAr do Japão após o acidente de 29 de novembro. Foto: Guarda Costeira do Japão.

Mas afinal o que falhou? Na noite de 19/02, a NBC News informou que o acidente estava relacionado a limalhas metálicas na caixa de câmbio dos rotores do Osprey. Quando pequenos pedaços de metal se soltam das engrenagens da aeronave devido ao desgaste, podem gerar detritos metálicos perigosos que podem danificar os motores. 

A caixa de câmbio esteve sob escrutínio em vários acidentes do Osprey e alguns de seus componentes se desgastaram mais rápido do que o esperado. Em janeiro de 2023, o Departamento de Defesa concedeu à Bell-Boeing US$ 12,7 milhões para melhorar o projeto da caixa de câmbio em todas as variantes da aeronave.

A limalha pode ser causado por uma variedade de fatores, incluindo a falta de lubrificação das engrenagens ou os dentes das engrenagens sujeitos a sobrecargas de força, disse Rex Rivolo, piloto aposentado da USAF que analisou o Osprey para o escritório de testes e avaliação do Pentágono entre 1992 a 2007 como analista do Institute for Defense Analysis.

O Osprey possui um detector de chips que aciona um alerta às tripulações caso sejam detectados fragmentos de metal, alertando-os de que há pedaços de metal nas engrenagens. “O procedimento é pousar imediatamente”, disse Rivolo. “A maioria das luzes de alerta de chips são causadas por pedaços de metal muito pequenos e são inofensivas, e a aeronave pousa com segurança.” A questão é recorrente e preocupa os operadores e exige uma solução para o bem do futuro do Osprey.

Siga-nos no X, Facebook, Youtube e Linkedin

@CAS

Compartilhe isso:

  • Clique para compartilhar no Twitter(abre em nova janela)
  • Clique para compartilhar no Facebook(abre em nova janela)
  • Clique para compartilhar no LinkedIn(abre em nova janela)
  • Clique para compartilhar no WhatsApp(abre em nova janela)

Relacionado

Entre em contato!
Action Editora Ltda.
Editorial: editorial@actioneditora.com.br
Apoio ao Cliente: rfadigital@actioneditora.com.br
© Força Aérea 2020-2025. Todos os direitos reservados.
Siga a Revista Força Aérea nas Redes Sociais:
  • Sign in

Forgot your password?

Perdeu a sua senha? Por favor, entre com o seu nome de usuário. Você irá receber um email com um link para salvar uma nova senha.

Fazer login