USAF implanta BTF na Islândia com aeronaves B-2 Spirit. Em 10 de setembro, três bombardeiros stealth B-2 Spirit e aproximadamente 200 militares da 509th Bomb Wing (509th BW) da USAF, sediados na Base Aérea de Whiteman, Missouri, chegaram na Base Aérea de Keflavik, Islândia, para participar de uma missão da Força-Tarefa de Bombardeiros (BTF).
Embora a Europa receba rotineiramente aeronaves e unidades da USAF em treinamentos e nas unidades de comando de combatente geográfico, este é o primeiro desdobramento para os bombardeiros B-2 em Keflavik, o que mostra o importância de assegurar alianças estratégicas regionais.
Durante esta rotação BTF, os bombardeiros Spirit estão se integrando com aeronaves de nações aliadas, conduzindo missões de escolta, emprego de armamentos, supressão e destruição de defesas aéreas. Os exercícios conjuntos servirão para alinhar táticas, técnicas e procedimentos, sendo que algumas aeronaves – como no caso dos F-35 noruegueses – poderão realizar compartilhamento de dados via datalink.
O B-2 ainda é o principal bombardeiro stealth do mundo, e as suas características de baixa visibilidade e grande autonomia, permitem que eles atuem em alvos de interesse em diversos locais do mundo, seja operando a partir das suas bases em território americano, ou a partir de destacamentos avançados.
O emprego de BTF contribui para a vigilância em todos os domínios, principalmente na região do Ártico, de crescente importância estratégica na geopolítica global. O desdobramento 110th Expeditionary Bomb Squadron (110th EBS) na Islândia, oferece um novo cenário de operações avançadas para operacionalizar o emprego dos bombardeiros, mantendo o equilíbrio de poder regional em apoio ao Departamento de Estratégia de Defesa do Ártico.
Neste sentido, a Base Aérea de Keflavik fornece um trampolim para operações conjuntas da USAF no teatro europeu, e a presença dos B-2 é um símbolo do compromisso dos Estados Unidos com seus aliados e parceiros.
Operações conjuntas com aliados regionais, servem para fortalecer a interoperabilidade, flexibilidade e prontidão das unidades de combate, assegurando que aliados construam relacionamentos estratégicos para enfrentar uma ampla gama de desafios globais.
Fonte: USAF
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