USAF: F-35A está perto de empregar armas nucleares. A USAF concluiu os ensaios em voo para garantir que o F-35A possa lançar a bomba termonuclear B61-12 com segurança e confiabilidade. A combinação de uma aeronave de caça stealth com uma bomba nuclear garantirá que o governo dos Estados Unidos tenha opções em caso de crise. Muito deste processo atualmente neste processo tem um foco: China.
Os Esquadrões de Testes e Avaliações 422d e 59th (TES – Test and Evaluation Squadrons) lideraram a parte do Comando de Combate Aéreo (ACC – Air Combat Command) durante os voos de testes no Tonopah Test Range, em Nevada, enquanto o 57th Aircraft Maintenance Squadron, o 926th Aircraft Maintenance Squadron e a Bolt Aircraft Maintenance Unit, ofereceram o suporte de manutenção. A conclusão dos ensaios e a homologação, abre uma nova etapa. Colocar a B61 no arsenal regular do F-35A.
As armas nucleares são divididas em duas categorias: estratégicas e táticas. As duas principais diferenças entre os dois tipos são potência explosiva e alcance. As armas nucleares táticas variam normalmente de cerca de 0,3 quilotons (300 toneladas de TNT) a cerca de 50 quilotons (50.000 toneladas de TNT). As armas nucleares táticas são tipicamente armas de curto alcance com um alcance de 500 milhas ou menos.
As armas nucleares estratégicas pertencem a uma classe totalmente diferente. Armas nucleares estratégicas pode variar de 100 quilotons a megatons. Hoje, a maior arma nuclear americana é de 1,3 megatons (o equivalente a 1.200.000 toneladas de TNT). As armas nucleares estratégicas são projetadas para cruzar oceanos inteiros e atingir alvos no outro lado do planeta.
Hoje, as armas nucleares táticas são entregues por aviões e por submarinos. A maior arma nuclear tática dos Estados Unidos é a série de bombas B61, que está em uso contínuo desde 1960. Na década de 2010, os militares americanos desenvolveram uma nova versão da B61, a B61-12. Além de ser mais precisa, a B61-12 foi projetado para penetrar no solo e no concreto, atacando instalações subterrâneas, como os bunkers outros alvos semelhantes. Essa capacidade de penetração permite que ela seja mais eficaz no ataque a ameaças subterrâneas com menos poder explosivo.
O B61-12, possui um mecanismo “dial-a-yield” que permite que o desempenho varie entre 0,3 quilotons, 1, 5 quilotons, 10 quilotons e 50 quilotons. Um dos princípios mais importantes das armas nucleares é a ideia de manter o controle positivo sobre elas o tempo todo, na medida do possível, até o momento da detonação. Este não é apenas um recurso de segurança, ele permite aos tomadores de decisão maior flexibilidade em circunstâncias incrivelmente estressantes.
Uma aeronave tripulada é uma plataforma ideal que dá o máximo controle. Com um sistema de lançamento tripulado, o presidente dos Estados Unidos poderia ordenar um F-35A armado com o B61-12 para atacar um alvo, e então mudar de ideia se as circunstâncias mudarem. Se o inimigo de repente clama por paz, o ataque pode ser cancelado. Essa “capacidade de retirada” é replicada no nível estratégico com bombardeiros como o B-2 Spirit, e será com o “combo F-35A/B61-12”. A furtividade do F-35A dá a ele uma chance maior, ao contrário de aeronaves tradicionais como o F-15E Strike Eagle, de penetrar nas defesas inimigas e acertar o alvo.
O combo F-35A/B61-12 será um sistema nuclear tático usado principalmente contra alvos militares. No entanto, “uma bomba nuclear é uma bomba nuclear”, e o uso de armas nucleares táticas empurraria qualquer conflito para uma nova fase aterrorizante. O uso de armas nucleares táticas poderia muito bem desencadear uma cadeia crescente que pode incluir o uso de armas nucleares estratégicas.
Com o fim do B61-12 Joint Test Assemblies (JTAs), em 2022 o F-35 deverá estar apto para o emprego nuclear na USAF ao lado dos B-1 e B-2. No próximo ano a USAF deverá iniciar os preparativos para instituir a(s) primeira(s) de Lightning II capazes de cumprir a missão de ataque nuclear tático. É provável que a expertise da USAF possa aproveitada pela US Navy/USMC e a B61-12 também venha a ser usada pelos F-35B/C embarcados.
@CAS