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USAF é criticada pela construção de Base Aérea 201 no Niger

15 de junho de 2020

A base 201 da USAF, situada em Agadez no Níger sofre com problemas meteorológicos e também estruturais (Foto: 1st Class Thomas Jamison/USAF).

A base 201 da USAF, situada em Agadez no Níger sofre com problemas meteorológicos e também estruturais (Foto: 1st Class Thomas Jamison/USAF).
Inaugurada em 2019, a AUSAF Air Base 201 no Níger abriga uma unidade expedicionária de UCAS MQ-9B para ações antiterrorismo (Foto: US AFRICOM).
Vista aérea da Base Aérea 201 da USAF no Níger (Foto: US AFRICOM).

Um relatório elaborado pelo Inspetor Geral das Forças Armadas Americanas criticou as falhas no processo de construção da Base Aérea 201 da USAF, situada em Agadez, no Níger. O relatório sob o título “Avaliação da Construção Base Aérea 201 do Niger” foi apresentado no dia 31 de março de 2020 e resume a real capacidade da mesma de prover apoio as operações do US AFRICOM (United States Africa Command). A instalação militar orçada em 2014 em US$110 milhões foi erguida a partir de 2015 em um terreno de 2.200 acres. A escolha por um local afastado, com uma infraestrutura escassa e condições de solo difíceis (terreno quente, seco e empoeirado), atrasou a conclusão em um ano, o que fez com que ela ficasse US$ 22 milhões acima do orçamento. A USAF começou a operar a partir da Base Aérea 201 a partir de 1º de agosto de 2019 com uma unidade de UCAV MQ-9 Reaper dedicada a missões antiterrorismo. Além disto a pista e estrutura foram dimensionadas para receber voos logísticos de C-130 e C-17.

Porém, entre a teoria e a prática, algumas etapas não foram bem executadas. O relatório aponta que a USAF não pesquisou (análise topográfica), planejou, projetou e construiu com eficácia a Base Aérea 201, apontando vários problemas estruturais e de logística, bem como a escolha do local foi imprópria, não atendendo aos requisitos operacionais, o que comprometeu a capacidade ISR (Inteligência, Vigilância e Reconhecimento) da unidade sediada e a própria segurança de voo e dos militares lá sediados. Houve também violação do escopo do projeto, com a construção de áreas não previstas. A USAF subestimou significativamente o custo do projeto, o que criou o risco de a mesma não concluir o MILCON (Military Construction), ou seja, o projeto de construção militar aprovado.

O US AFRICOM também violou leis de transparência orçamentária ao usar recursos de fundos de compras e custeio ao invés dos recursos do fundo aprovado especificamente para a MILCOM. Para mitigar o problema de estrutura, a USAF autorizou isenções temporárias em julho de 2019 de requisitos obrigatórios de segurança, que, no entanto, aumentaram o risco operacional e a eficiência das operações, prejudicando o esforço para o combate ao ISIS na região. 

Em resposta às conclusões do relatório, o Chefe do Estado-Maior da US AFRICOM, discordou da conclusão geral, afirmando que o aeródromo está operacional e que não houve falta de supervisão, coordenação no planejamento e execução do projeto e construção da Base Aérea 201.

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