USAF deverá anunciar novo motor do B-52 ainda este mês. A USAF deverá anunciar o vencedor do concurso para a substituição dos motores do Boeing B-52 no final deste mês. A adjudicação de um contrato para os novos motores do venerável bombardeiro B-52 é “iminente” e poderá ocorrer ainda este mês, de acordo com declaração da USAF feita no dia 22 de setembro.
A licitação foi aberta pela USAF para reprojetar os motores do B-52, lançada em 27 de abril de 2020, e que planeja comprar até 608 motores novos – suficiente para manter a atual frota de 76 B-52H. A USAF deve decidir entre General Electric, Rolls-Royce ou Pratt & Whitney que será a vencedora e produzirá motores comerciais modificados para equipar o B-52, que deve voar até pelo menos 2050.
Os Pratt & Whitney TF33-PW-103 irão ser substituidos pelo Rolls Royce com o F130 (versão militar do BR700) ou Pratt & Whitney com PW815, ou ainda, os General Electric CF34-10 ou Passport. “Estamos começando a fechar esse trabalho. Não deve demorar muito”, disse o tenente-general Duke Richardson, diretor de compras da USAF.
O F130 (versão militar do BR700) é empregado em jatos executivos como a família Gulfstream, Bombardier Global Express e Boeing 717-200. Já o PW815 equipa jatos executivos da linha Gulfstream. O veterano CF34-10, criado com base nos motores do A-10, atualmente equipa aeronaves comerciais da Bombardier e da Embraer, além de diversos jatos executivos. A segunda proposta da GE é baseada no motor Passport, dos jatos executivos Global 7500.
O B-52 voou pela primeira vez em 15 de abril de 1952, entrando em serviço em fevereiro de 1955 na USAF, até então, o único operador. Foram produzidas entre 1952 e 1962 um total de 742 unidades das versões A/B/C/D/E/F/G/H, sendo que só desta última – a única em serviço, foram 102 unidades. Desde sua entrada em serviço, o B-52 participou de todas as mais importantes operações e conflitos com participação dos EUA. Ao longo destas quase sete décadas, diversas atualizações e modernizações foram realizadas, sempre visando que a aeronave acompanhe a evolução da guerra moderna e se adapte as necessidades operacionais.
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