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USAF adverte: se B-21 não atender as necessidades será substituído!

22 de maio de 2023

A notional formation of Air Force B-21 bombers fires AGM-183A hypersonic missiles over the Pacific Ocean. Illustration: Mike Tsukamoto/staff; USAF; Jonny Belvedere

USAF adverte: se B-21 não atender as necessidades será substituído. Ilustração mostra o B-21 lançando mísseis hipersônico AGM-183A (Ilustração: Mike Tsukamoto/USAF/Jonny Belvedere).
USAF adverte: se B-21 não atender as necessidades será substituído! Ilustração mostra o B-21 lançando mísseis hipersônico AGM-183A (Ilustração: Mike Tsukamoto/USAF/Jonny Belvedere).

USAF adverte: se B-21 não atender as necessidades será substituído! Segundo a USAF, se o bombardeiro Northrop Grumman B-21A Rider não lidar com as capacidades emergentes, ele será substituído. Isto pode ocorrer mesmo antes dele passar por uma completa avaliação e testes. Com isto ele nem entraria em produção em série. O futuro do B-21 está em jogo. 

A decisão do Pentágono, ratificada pela USAF, foi confirmada pelo vice-chefe do Estado-Maior para Planos e Programas, Tenente-general Richard Moore. Ele fez essa declaração em meados de abril aos legisladores dos EUA.

Uma das capacidades emergentes é a China. De acordo com analistas da região da Ásia-Pacífico, os EUA estão preparando uma força de ataque de bombardeiros B-52 Stratofortresses e B-21 Raider. O primeiro terá que agir à distância. O B-21 desempenhará um papel essencial, pois assumirá a responsabilidade de operar em ambientes contestados. Isto é, no território do oponente.

Segundo Moore, existe a possibilidade de substituição do B-21, o que não deve ser incomum. Ele lembrou que o Pentágono já havia tomado tais ações. O programa para um novo sistema de reabastecimento aéreo, por exemplo, foi cancelado devido à mudança na ameaça.

A incerteza de saber se o B-21 conseguirá igualar as modernas capacidades de combate da China coloca o orçamento militar sob uma ameaça oculta. Por exemplo, os EUA planejam construir pelo menos 100 B-21. Mas alguns especialistas nos EUA dizem que Washington precisará de pelo menos o dobro (200 a 230) para combater Pequim.

Tal opinião é expressa, por exemplo, por Mark Gunzinger, um coronel aposentado da USAF. Em sua opinião, Washington deveria ter 225 bombardeiros B-21. Eles, com o B-1 e o B-52, devem construir uma frota de bombardeiros que chegue a 300 unidades. Então, diz Gunzinger, os EUA podem derrotar a China.

A sobrevivência da missão americana em uma possível guerra com a China dependerá dos bombardeiros B-21, não de mísseis de cruzeiro ou balísticos, ou caças. Se o B-21 mostrar a possibilidade de penetração profunda, isso significa que os porta-aviões americanos estarão a uma distância de 1.800 a 2.700 quilômetros da costa chinesa. Essa distância é favorável para US Navy, já que o alcance dos mísseis de cruzeiro antinavio do Exército Popular de Libertação da China não voa tão longe.

Recordamos que o B-21 deverá voar 9.600 km e transportar uma carga útil de 10 toneladas. O poder de penetração do B-21 será severamente testado. Alguns dos sistemas de mísseis antiaéreos da China estão localizados nas profundezas do território. 

Ou seja, em algum momento, a frota de B-21 Raider terá que enfrentar milhares de alvos inimigos enquanto submarinos e navios estão no porto para reabastecer. Muitas perguntas permanecem sem resposta agora. Por exemplo, os EUA conseguirão produzir 20 bombardeiros B-21 por ano, conforme planejado? Porque atualmente, de acordo com especialistas, os EUA podem produzir de 8 a 9 bombardeiros por ano — metade do desejado.

Se o B-21 não puder combater as capacidades emergentes, isso significa um novo projeto de bombardeiro deve surgir. Há tempo para isto? Pois a China está aumentando suas capacidades de armas em um ritmo muito rápido. O B-21 está emergindo como a plataforma com maior probabilidade de se envolver em uma guerra com a China. Este bombardeiro deve realizar o maior número de surtidas durante o conflito. É por isso que sua importância é particularmente grande. Ainda mais porque, embora ainda não tenha passado nos testes de voo e não tenha entrado em produção em série, Washington já o considera a espinha dorsal da aviação de bombardeiros americana. E se ele não conseguir combater as ameaças emergentes?

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