Em setembro de 2018, o ex-Secretário de Defesa dos EUA, James Mattis, ordenou que a USAF e a Marinha Americana (USN) aumentassem as taxas de missão dos F-16, F-22, F-35 e F/A-18 a padrões acima de 80% até o final de setembro de 2019. A capacidade da missão é a porcentagem de aeronaves disponíveis e capazes de executar pelo menos uma missão durante um determinado período de tempo.
A Força Aérea dos EUA (USAF) abandonou as taxas de capacidade de missão para seus Lockheed Martin F-22, F-35 e F-16, depois que nenhum deles atingiu a meta proposta. Em nota o Gabinete do Secretário de Defesa informou: “A iniciativa da taxa de missão de 80% do ano fiscal de 2019 não é um requisito para o EF2020. Como resultado, a USAF volta a permitir que os Comandantes determinassem as taxas necessárias para atender os requisitos de prontidão.”
Depois de fazer projeções otimistas sobre o F-35 atingir 80% da capacidade da missão, o Departamento de Defesa (DoD) gradualmente retrocedeu sua previsão. Em julho de 2019, a USAF informou que F-35 e os F-22 não alcançariam a meta, mas que os F-16 deveriam atingir 80% da capacidade da missão em setembro de 2019. No final, nenhum dos caças da USAF alcançou a marca. No ano fiscal de 2019, a taxa de MC dos F-16 era de 73%, um aumento de 70% em relação ao ano anterior. Em comparação, o F-22 diminuiu de 51% para 50%; o F-35A aumentou de 50% para 62%. Já USN informou em setembro de 2019 que sua frota de F/A-18 superou a marca de 80%.
O DoD informou que manter aeronaves antigas é uma tarefa extremamente difícil e cara, enquanto novos sistemas de armas tecnologicamente avançados apresentam seus próprios desafios. Será implementando uma nova Estrutura Estratégica de Sustentação, que melhorará a prontidão, que definirá as condições para redução de custos a longo prazo, desenvolvendo várias fontes de suprimento, que vão aprimorar as capacidades manutenção e disponibilidade.