US Navy recebe 1º F-5N+ para testes. O primeiro Northrop F-5N + do programa ARTEMIS (Avionics Reconfiguration and Tactical Enhancement/Modernization for Inventory Standardization) ou Reconfiguração de Aviônica e Aprimoramento/Modernização Tática para Padronização de Estoque, chegou a Naval Air Station (NAS) de Patuxent River (MD) para testes de solo e em voo. A aeronave foi entregue pelo Specialized and Proven Aircraft program office (PMA-226) da NAVAIR em 20 de setembro.
O programa ARTEMIS da Marinha Americana, que está sendo executado pela Tactical Air Support, Inc. (Tactical Air) em 22 F-5 Tiger II (16 F-5E e 6 F-5F), todos recentemente adquiridos da Schweizer Luftwaffe (Força Aérea Suíça). As modificações planejadas incluem além de novos aviônicos, o retrofit da fuselagem e dos motores J85-21. Essas atualizações melhoram a segurança, a capacidade e a confiabilidade, ao mesmo tempo que resolvem os crescentes problemas de obsolescência. Após a atualização, os Tigers serão redesignados como F-5N + e F-5F +.
O painel do F-5N+/F+ será idêntico ao usado pelos F-5AT da TACAIR, que possui sistemas como HUD/HOTAS, computadores de missão com arquitetura aberta, que permitem a integração de um novo radar e RWR, IRST, datalinks e emprego de armas simuladas.
O F-5N + entregue doa 20, é um dos três F-5N que estão sendo usados como protótipos de integração da cabine modernizada, aviônica e toda a arquitetura de apoio da aeronave. Em um estágio posterior, o programa ARTEMIS irá gerar kits visando a integração do chamado Block Upgrade System em até outros 40 F-5N/F que atualmente em serviço nos dois esquadrões.
A modernização visa aumentar a capacidade de letalidade e fazer dele um caça tático de 4ª geração para simular adversários, papel que o F-5, vem desempenhado por muitos anos como na Marinha e pelo Corpo de Fuzileiros Navais. A US Navy emprega os F-5N no VFC-111 (Key West) e o VC-13 (Fallon). Já o USMC possuiu uma unidade o VMFT-401 (Yuma).
O PMA-226 concluiu com êxito a avaliação de logística do Programa ARTEMIS em junho e prevê chegar a uma decisão do Marco C no início do ano fiscal de 2022. “A colaboração construtiva com nossos parceiros, a frota e a equipe PMA-226 levou ao sucesso da missão, apesar dos desafios técnicos, de cronograma e de gerenciamento de integração da tecnologia do século 21 em uma estrutura da década de 1970 durante a pandemia”, disse Boyd Forsythe, líder da equipe do PMA-226.
O PMA-226 é responsável pelo gerenciamento do ciclo de vida de várias aeronaves e motores atribuídos ao Naval Air Systems Command e empresas contratadas. As plataformas e serviços atribuídos incluem: aeronaves adversárias (F-5, F-16); aeronaves de treinamento naval T-38, H-72, X-26, U-6, NU-1B, O-2 e OH-58C; e aeronaves fora de serviço: T-2, H-2, H-3 e A-4, em apoio à Naval Aviation Enterprise e parceiros internacionais.
@CAS