US Navy conclui teste de voo do novo MCA para os T-45 Goshawk. O Comando de Aviação Naval da Marinha dos Estados Unidos (NAVAIR), informou que foi realizado com sucesso o primeiro voo de teste do novo Mission Computer Alternative (MCA) dos jatos de treinamento T-45 Goshwak. O equipamento se destina a melhorar a prontidão operacional das aeronaves utilizadas na formação de pilotos navais norte-americanos.
Os voos ocorreram no final do mês de março na Estação Aérea Naval (NAS) de Patuxent River, Maryland, e envolveram os escritórios do programa Air Combat Electronics da Marinha (PMA-209), do programa Naval Undergraduate Flight Training Systems (PMA-273) e o Air Test Evaluation Squadron (VX) 23. O novo MCA deverá substituir os atuais Mission Display Processer, que equipam os Goshwak.
Conforme o Tenente Alex Mensing, piloto de testes do VX-23, os testes mostraram que o novo MCA ultrapassou com sucesso a primeira fase do projeto, e agora entrará na etapa de “ajustes finos” para melhorar a sua confiabilidade.
O novo MCA foi uma solução encontrada pelo PMA-73, responsável pelo Programa T-45, para resolver os possíveis problemas de obsolescência que a Marinha poderá enfrentar com a idade avançada da sua frota de Goshwak. O novo computador de bordo irá oferecer suporte para recursos adicionais, como navegação baseada em desempenho (RNP/RNAV), que segue em desenvolvimento.
O MCA é um computador de missão compatível com Hardware Open Systems Technologies (HOST) que reduz drasticamente a programação para atualizações regulares de hardware e software associadas à esse tipo de equipamentos. Ele pode ser adaptado de forma econômica e rápida para atender aos requisitos da plataforma e às necessidades de processamento.
De acordo com a Capitã Margaret Wilson, Gerente do Programa PMA-209, responsável pelo gerenciamento dos sistemas eletrônicos de combate aéreo, a tecnologia implementada pela US Navy para o novo MCA do T-45, é embasada no padrão de Arquitetura Aberta (OA). Assim, com a utilização de hardware e software comerciais existentes no mercado (“de prateleira”), serão reduzidos os custos e o tempo de espera na aquisição dos componentes necessários para equipar a frota.
Fonte: NAVAIR
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