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US Navy aposentou último EP-3E Aries após quase 60 anos de operações

9 de novembro de 2024
US Navy aposentou último EP-3E Aries após quase 60 anos de operações (Fotos: USN).
US Navy aposentou último EP-3E Aries após quase 60 anos de operações (Fotos: USN).

US Navy aposentou último EP-3E Aries após quase 60 anos de operações. Após quase 60 anos de serviços prestados, a Marinha dos Estados Unidos (USN) aposentou seu último EP-3E Aries II. Atuando em um destacamento do Esquadrão de Reconhecimento Aéreo 1 (VQ-1) “World Watchers”, na área da 5ª Frota, a aeronave realizou em 29 de outubro, a sua última missão operacional.

O VQ-1 era a última Unidade da USN que operava o EP-3E Aries (Airborne Reconnaissance Integrated Electronic System). Após concluir a última missão, a aeronave, matrícula naval (BuNo) 159893 código #893, retornou para a NAS Whidbey Island, Washington, em 06 de novembro. De lá, ele será enviado para armazenamento no “Boneyard” (cemitério) do 309º Grupo de Manutenção e Regeneração Aeroespacial (309th AMARG) na Base Aérea Davis-Monthan, no Arizona. O outro Ep-3E do VQ-1 (BuNo 161410) havia retornado da Grécia dois dias antes.

O EP-3E Aries II é uma plataforma de inteligência de sinais (SIGINT) derivada da aeronave de patrulha marítima P-3 Orion e otimizada para missões de inteligência de comunicações (COMINT) e inteligência eletrônica (ELINT). Por décadas eles atuaram em missões classificadas, reunindo dados de inteligência, comunicações e informações sobre a movimentações de tropas inimigas em várias regiões do mundo. Sua tripulação básica de 24 inclui pilotos, especialistas táticos e de criptologia.

A primeira versão do EP-3 entrou em operação no final da década de 1960, e desde então a plataforma foi continuamente atualizada para acompanhar o avanço da tecnologia. O Aries evoluiu de uma aeronave puramente SIGINT para uma plataforma multi-Inteligência equipada com inúmeros sensores de alto ganho que permitem interceptar um amplo espectro de emissões eletrônicas em territórios hostis. Todos os dados coletados em voo são processados e disponibilizados para diversos comandantes de frota e teatro quase em tempo real.

Os EP-3E da USN atuaram nos principais pontos de tensão do mundo, incluindo Líbia , Síria, Caribe e o Mar da China, onde o avião espião foi frequentemente interceptado por caças russos e chineses em tensos encontros aéreos. Um episódio ganhou notoriedade mundial em 1º de abril de 2001, quando um EP-3 pousou em emergência na Ilha de Hainan, na China, depois que colidiu em voo com um caça chinês. A tripulação e a aeronave (BuNo 156511) permaneceram detidas por 11 dias na China. Atualmente, o EP-3E envolvido neste incidente está exposto no acervo do Pima Air & Space Museum.

O EP-3E Aries II foi substituído pelo Northrop Grumman MQ-4C Triton, um sistema aéreo não tripulado de alta altitude e grande autonomia, que realiza uma ampla gama de missões, incluindo patrulha marítima, inteligência de sinais e busca e salvamento. Operado pelo Esquadrão de Patrulha e Projetos Especiais (VUP), o Triton voa mais alto e por mais tempo que os antigos EP-3E, além de realizar operações simultâneas e trocar dados em tempo real com ativos dos EUA e de aliados no mar, ar, terra e espaço. Eles já foram implantados em bases importantes como Guam, no Pacífico, Sigonella no Mediterrâneo e no Oriente Médio.

Algumas das missões do EP-3E também serão assumidas pela aeronave de patrulha marítima P-8A Poseidon, que tem capacidade SIGINT para detectar, geolocalizar e classificar emissões. Alguns P-8As podem ser configurados com os pods AN/APS-154 Advanced Airborne Sensor para coletas aprimoradas. A Boeing está desenvolvendo um novo sensor multimissão modular para o Poseidon, que poderá oferecer a capacidade de integração mais rápida.

“A transição das plataformas EP-3E para P-8A Poseidon e MQ-4C Triton foi cuidadosamente planejada para evitar lacunas de missão. Essas plataformas oferecem capacidades aprimoradas de inteligência, vigilância e reconhecimento, com maior alcance, resistência e capacidade de operar em ambientes mais complexos”, informou a USN.

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