US DoD aumentará seu estoque de AIM-9X em 2500 mísseis
US DoD aumentará seu estoque de AIM-9X em 2500 mísseis. O Departamento de Defesa dos EUA (DoD) planeja aumentar o seu estoque de mísseis ar-ar RTX AIM-9X Sidewinder em 2.500 unidades, visando manter o apoio à USAF, US Navy, US Army e aliados estrangeiros.
A modificação do seu contrato com a Raytheon, foi anunciada em 29 de setembro, onde o US DoD comunica que irá implementar um aumento de recursos para fornecer ferramentas, equipamentos e mão de obra adicionais para aumentar a capacidade de produção.
Esta decisão ocorre logo depois que a Raytheon ganhou outra modificação no valor de US$ 236,7 milhões para fabricar 571 mísseis AIM-9X Block II Sidewinder. Iso coloca a msa quase dois mil mísseis a mais. O míssil Sidewinder da é um míssil multifuncional para combates ar-ar, mas os usuários podem adaptar o mesmo para missões de ataque e lançamento de superfície. É o armamento ar-ar padrão de curto alcance das forças armadas americanas há décadas.
A Raytheon fornece o míssil para mais de 24 países em todo o mundo. A empresa fornece os mísseis aos países membros da OTAN e a outras nações aliadas dos EUA. A mais recente variante do AIM-9X Block II pode ser integrado as aeronaves E/A-18G, F/A-18C/D, F-15, F-15C, F/A-18E/F, F-15E, F-16, F-22 e F-35. O míssil também é compatível com os lançadores das séries NASAM, LAU-7 e LAU-12X.
Existe uma forte pressão sobre os EUA para sustentar a ajuda militar à Ucrânia. As doações militares à Ucrânia estão diminuindo à medida que países europeus, como Polônia, Suécia e recentemente a Eslováquia, prometem não dar mais apoio à nação devastada pela guerra no flanco leste da OTAN.
Isto tem colocado mais pressão sobre os EUA. Há também mais pressão pelo fato do Congresso Americano ter aprovado recentemente uma resolução de 71 páginas para financiar o Governo dos EUA até meados de novembro, que exclui explicitamente qualquer assistência militar adicional à Ucrânia, além da já prevista.
Em junho, o US DoD começou a fornecer 43 mísseis AIM-9X à Ucrânia, parte de um contrato de US$ 250 milhões em ajuda. Para muitos, este envio, aliado a aprovação dos F-16AM/BM para a Ucrânia, pode ser considerado uma escalada militar contra a Rússia e com isto, os Sidewinders adicionais seriam uma medida preventiva.
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