UK e Polônia realizam Hot Refuel em Gripens da SwAF em operação da OTAN
UK e Polônia realizam Hot Refuel em Gripens da SwAF em operação da OTAN. Engenheiros de voo britânicos, suecos e poloneses realizaram um reabastecimento real de caças suecos JAS 39 Gripen durante operações aéreas da OTAN na Polônia, confirmou a Aliança.
A operação fez parte de uma mobilização mais ampla dos Aliados, que durou cinco meses (março a setembro), e marcou uma demonstração significativa da capacidade da OTAN de distribuir aeronaves entre nações. Conforme a OTAN, a manutenção cruzada permite que técnicos de aviação de diferentes países façam a manutenção e o suporte das aeronaves uns dos outros, fortalecendo a interoperabilidade e permitindo que as operações continuem em locais dispersos sem a presença constante de equipes de solo nacionais.
Na quarta-feira, 26 de março, às 15h25, o primeiro dos seis JAS 39 Gripen da Sweden Air Force (SwAF) pousou na base aérea de Malbork, na Polônia. A SwAF participou do Policiamento Aéreo Aprimorado da OTAN ao lado dos Typhoon FGR4 da Royal Air Force (RAF) do 140 EAW (Expeditionary Air Wing). São eles os Gripen C SwAF 223, 261, 265, 285, 286, 290.
O reabastecimento foi realizado como um “Hot Refuel” — conhecido na Suécia como reabastecimento rápido —, no qual os Gripens eram submetidos à manutenção enquanto seus motores permaneciam em funcionamento. A OTAN afirmou que a técnica de retorno rápido permite que os pilotos retomem as missões com o mínimo de atraso. Além das operações com os Gripens, os engenheiros suecos também adquiriram experiência prática no reabastecimento de jatos Typhoon britânicos.
A interoperabilidade é fundamental para o conceito de Emprego Ágil em Combate (ACE) da OTAN, que enfatiza a capacidade de mobilizar rapidamente o poder aéreo a partir de múltiplas bases. O ACE visa aumentar a resiliência, simplificar a seleção de alvos adversários e garantir que as forças aéreas aliadas possam reforçar qualquer membro sob ameaça.
A OTAN descreveu a colaboração entre as forças suecas, britânicas e polonesas como um exemplo de integração e apoio mútuo na Aliança, destacando seu papel na defesa coletiva e na dissuasão.
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