Em 16 de novembro, o Navio Mercante “Cape Magnólia”, de bandeira panamenha, navegava de Sepetiba (RJ) para Cingapura, quando entrou em contato com o Salvamar Sueste, estrutura orgânica responsável pelas Operações de Busca e Salvamento (SAR), do Comando do 1º Distrito Naval. No contato, o comandante do Cape Magnólia solicitou o resgate de um tripulante, que havia sofrido traumatismo no crânio.
No momento do contato, a embarcação estava a cerca de 360 milhas náuticas (667 quilômetros) a sudeste da costa do Rio de Janeiro (RJ), fora do raio de ação dos helicópteros SAR. A tripulação do navio foi orientado a alterar sua rota, de forma que entrasse o mais rápido possível no alcance da Aeronave de Serviço da Esquadra, para que fosse realizada a Evacuação Aeromédica (EVAM).
Durante o deslocamento do navio, um médico da Marinha do Brasil manteve contato permanente com a embarcação, prestando serviço de assistência por telemedicina e auxiliando na estabilização do quadro de saúde do tripulante ferido.
Na manhã do dia seguinte, o navio se encontrava a 150 milhas náuticas (278 quilômetros) a sudeste do RJ, e a aeronave UH-15 Super Cougar, prefixo N-7107, pertencente ao 2º Esquadrão de Helicópteros de Emprego Geral, sediada em São Pedro da Aldeia (RJ), voou ao encontro do Cape MAgnólia, para realizar o resgate e transporte da vítima até o Aeroporto Santos Dumont (SBRJ), no centro do Rio de Janeiro.
Após o pouso do UH-15, o tripulante foi imediatamente encaminhado para um hospital, onde realizou exames médicos e duas cirurgias, e agora se encontra em recuperação.
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