Ucrânia quer seus F-16AM/BM armados com mísseis Taurus
Ucrânia quer seus F-16AM/BM armados com mísseis Taurus. Após insistir muito e conseguir a autorização para a compra de um lote de caças F-16AM/BM, o Governo da Ucrânia, volta-se para outro item considerado vital, que está no mesmo caso dos F-16: a aquisição de mísseis de cruzeiro Taurus KEPD 350E.
Fabricado pela Taurus Systems GmbH da Alemanha, o míssil de cruzeiro. O míssil Taurus é uma arma ar-superfície de longo alcance desenvolvido pela Taurus Systems GmbH, uma joint venture entre a MBDA Deutschland GmbH e a Saab Bofors Dynamics.
Ele tem um alcance de mais de 500 quilômetros, sendo projetado para atingir alvos de alto valor com extrema precisão. Com um comprimento de 5,1 metros e um diâmetro de 1 metro. Ele pesa cerca de 1.400 quilos e pode carregar uma ogiva de 500 quilos. É alimentado por um motor turbofan e pode atingir velocidades de até Mach 0,95.
Apesar da persistência de Kiev, Berlim absteve-se de facilitar a transferência desta tecnologia de mísseis de longo alcance a Ucrânia. Porém, a decisão de transferir os F-16, abriu uma possibilidade de integração do sistema Taurus nas aeronaves ucranianas — não só nos futuros F-16, mas nos Su-24, que já emprega o míssil MBDA SCALP EG/ Storm Shadow.
O CEO da Taurus Systems, Joachim Knopf, divulgou que a integração do míssil de cruzeiro Taurus no Su-24 poderia abranger um período de alguns meses, com um adicional três a quatro meses para o treinamento adequado da tripulação. Para integrar o Taurus na aeronave de combate F-16 designada para a Ucrânia, os especialistas dizem que seria necessário um cronograma de 12 a 18 meses, devido às complexidades envolvidas.
O Taurus KEPD 350 já está em operação com os Tornados da Luftwaffe, os EF-18 da Força Aérea Espanhola (EdAE) e os F-15K da Força Aérea da República da Coreia (ROKAF), o que o torna uma arma comprovada. Até 2028, o Eurofighter Typhoon também será 100% compatível com o Taurus.
No entanto, a linha de produção do Taurus não está funcional. A empresa disse que a disponibilidade para reiniciar a fabricação dos mísseis Taurus depende da diretiva do chanceler alemão Olaf Scholz de aprovar fornecimento dos mísseis à Ucrânia.
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