UAS Tático Airbus SIRTAP vai operar embarcado

UAS Tático Airbus SIRTAP vai operar embarcado. A Airbus e a Navantia assinam um acordo para explorar a integração do UAS Tático Airbus SIRTAP no porta-aviões Juan Carlos I da Marinha Espanhola. Este pretende ser o primeiro passo para garantir a interoperabilidade do SIRTAP com os demais sistemas do porta-aviões, como o sistema de combate SCOMBA.

As atividades de integração se concentrarão em três pilares — Comando e controle (C2), integração do sistema de combate e suporte à navegação (incluindo operações de decolagem e pouso).

Este esforço conjunto busca alcançar um sistema totalmente integrado, garantindo total compatibilidade entre o SIRTAP e o porta-aviões Juan Carlos I, aumentando suas capacidades de missão, flexibilidade operacional e a eficácia geral de ambas as plataformas em diversos cenários operacionais.

Este acordo pode abrir caminho para oferecer à Marinha Espanhola capacidades adicionais desenvolvidas na Espanha, fortalecendo a indústria nacional em benefício de sua soberania estratégica.

***UAS Tático Airbus SIRTAP deverá ser operado em operações navais a bordo da nau capitânia da Armada Espanhola. Foto: Airbus.***

Recentemente a Airbus divulgou as primeiras imagens do SIRTAP, que deverá fazer ser primeiro voo em 2025.

Em julho de 2023, o Conselho de Ministros da Espanha autorizou um contrato para a aquisição de 27 SiRTAP, avaliados em cerca de €595 milhões. Inicialmente a Airbus entregará nove sistemas (três drones e uma estação de controle de solo) para cada uma das Forças (Exército, Marinha e Aeronáutica). Além das aeronaves, serão entregues dois simuladores, treinamentos e suporte logístico.

O SiRTAP é um projeto da Divisão de Defesa e Espaço da Airbus, desenvolvido sob os requisitos das Forças Armadas espanholas. Com 7,3 metros de comprimento, 12 metros de envergadura e 2,2 metros de altura, o drone pesa 750 quilos sendo projetado para missões de inteligência, reconhecimento e vigilância (ISR). Poderá transportar uma carga útil de 150 kg e terá capacidade para operar continuamente por mais de 20 horas a uma altitude máxima de 21 mil pés.