Typhoons Gregos!? A Grã-Bretanha anunciou que retirará as primeiras 30 aeronaves Eurofighter Typhoon Tranche 1 da Royal Air Force até 2025. Embora tenha sido declarado que a Turquia estava interessada nesses aviões, foi anunciado que a Grécia também tomou medidas para comprar estes Eurofighters, colocando mais “pimenta” na disputa entre os dois países de Mediterrâneo.
O interesse da Grécia foi revelado pelo Ministro da Defesa Grego, Nikos Panagiotopoulos em uma declaração a imprensa. “Todas as opções possíveis estão sendo avaliadas a fim de encontrar a solução mais adequada para aumentar ainda mais as capacidades operacionais da Força Aérea Grega. O caças britânicos estão sendo considerados”, disse o ministro sobre a questão
Os Typhoon pode ser o substituto dos veteranos 18 F-4E AUP (Avionics Upgrade Program), uma versão modernizada localmente do F-4E com apoio da Alemanha – auxiliou na integração dos AIM-120 usando como base sua bem sucedida atualização de seus F-4F ICE (Improved Combat Efficiency) Phantom II.
Os Phantom servem no 339 Mira com sede em Andravída (LGAD) e deve se aposentar em breve. A Grécia, junto com o Irã e a Turquia estão entre os últimos operadores de F-4 no mundo.
Se for confirmada a compra a Grécia terá uma das frotas mais diversificadas entre as principais Força Aéreas do mundo. Se por um lado é interessante ter tantos vetores, pois cria opções de emprego, por outro é um pesadelo logístico e, até certo ponto, operacional, pois não permite uma efetiva padronização.
Hoje o principal vetor da HAF (Hellenic Air Force) são os F-16C/D Bloco 52+ (150), seguidos de 35 Mirage 2000BG/EG e Mirage 2000-5BG/EG e 18 Dassault Rafale, que estão fase de implantação. Além disto, a HAF está convertendo 84 de seus F-16C/D 52+ para o padrão F-16V (Bloco 72) e formalizou o pedido de compra de um lote de 18 a 24 F-35A.
Quase metade dos Eurofighter Typhoons da Tranche 1 serão aposentados com uma média de 2.500 horas de vôo baixo para um avião de guerra. O Reino Unido ainda está negociando com diversos países a venda de 30 aeronaves usadas. Porém se comparados aos atuais FGR4, os FGR1 (Tranche 1) são mais limitados podendo realizar apenas missões ar-ar básicas. Isto os torna pouco atraentes para quem quer um caça multirolle.
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