Dez terroristas dos dissidentes das FARC morreram após um bombardeio estratégico realizado por aeronaves IAI Kfir COA/COD e Embraer A-29B Super Tucano da Fuerza Aérea Colombiana (FAC). A operação de assalto aéreo das Forças Especiais do Exército Nacional, foi realizada nesta terça-feira (02/03) na zona rural do município de Calamar, departamento de Guaviare.
A ofensiva militar conjunta realizada contra o reduto terrorista, comandado pelo dirigente guerrilheiro Miguel Botache Santillana, codinome “Gentil Duarte”. Na grande operação, resultou na morte de dez terroristas e três capturados vivos, entregues às autoridades competentes. Desde 2016 o chefe guerrilheiro “Gentil Duarte” quebrou um acordo com o governo federal e se tornou um dos dissidentes da FARC, sendo atualmente o criminoso mais procurado na Colômbia.
“Gentil” lidera a sétima frente dos dissidentes das FARC, controlando parte das rotas do narcotráfico no sudeste do país, além de manter vínculos com organizações criminosas internacionais. Este grupo dissidente comete todo tipo de delitos, desde a produção e comercialização de pasta-base de coca, deslocamento forçado de camponeses, assassinatos e extorsão de comerciantes, armar a população civil para atacar integrantes da forças públicas, entre outros.
O golpe contra Gentil Duarte seguiu-se à entrada em operação de uma força de elite de 7.000 soldados formada para perseguir os líderes dos dissidentes e gangues de traficantes, do último guerrilheiro reconhecido na Colômbia após a desmobilização de cerca de 13.000 integrantes da FARC com o acordo de paz.
O presidente Iván Duque advertiu na ocasião que a força de elite perseguirá alvos de alto valor, incluindo líderes guerrilheiros escondidos na Venezuela. O comando militar colombiano afirma que atualmente cerca de 1.400 integrantes dos grupos armados que enfrenta deslocam-se dos dois lados da fronteira comum de mais de 2.200 quilômetros, com a suposta cumplicidade das autoridades chavistas. O presidente Nicolás Maduro negou essas acusações e recentemente ordenou às forças venezuelanas que “limpem os canos dos seus fuzis” e se preparem para “responder se Iván Duque ousar violar” a soberania venezuelana.
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