Suíça se prepara para ingressar no programa F-35. A Lockheed Martin recebeu um contrato do Departamento de Defesa dos Estados Unidos (DOD), através do Programa de Vendas Militares Estrangeiras (FMS), para gerenciar a integração da Suíça no programa do caça F-35 Joint Strike Fighter. O acordo de aproximadamente US$ 746 milhões abrange a gestão para incluir o país europeu como membro do programa F-35 JSF.
A inclusão da Suíça como membro do Programa F-35 JSF consolida a expansão mundial contínua do Programa, comprovando as capacidades do caça de quinta geração desenvolvido pela Lockheed Martin.
De acordo com um relatório da GlobalData, o governo suíço, juntamente com as nações da OTAN, têm expandido gradualmente os seus esforços de cooperação nos últimos anos. Este fator provavelmente influenciou nas decisões de aquisição de equipamentos militares, como a seleção dos caças F-35 Lightining II no projeto “Air2030” para a modernização da sua Força Aérea.
Cabe salientar que Suíça é autodeclara uma nação militarmente neutra, e como tal não é membro da OTAN. Apesar disso, coopera com a Aliança em acordos multinacionais para a política de defesa conjunta da região Euro-Atlântico.
Em julho de 2021, o governo suíço anunciou a decisão de comprar 36 caças Lockheed Martin F-35A Lighting II para substituir sua atual frota de F-5E/F e F/A-18C/D. Avaliado em aproximadamente US$ 7,6 bilhões, o acordo prevê que a maior parte da produção dos caças (95%), será executada em Fort Worth, no Texas, e o restante distribuído nas instalações de Orlando, Flórida (3%) e Greenville, Carolina do Sul (2%).
O contrato recebido pela Lockheed Martin tem prazo de conclusão em dezembro de 2030, o que reflete o rigor e a complexidade do processo de integração de um novo membro no programa. Recentemente a fabricante recebeu um recebeu contrato quase idêntico, no valor de US$ 622,3 milhões, para incluir a Alemanha no F-35 JSF.
De acordo com o relatório da GlobalData “Mercado Global de Aeronaves Militares de Asa Fixa 2023-2033”, a Lockheed Martin irá abocanhar a maior parte de receita na Europa, ficando com US$ 62,8 bilhões no período, algo como 23,4% do mercado da região.
Fonte: AFT
@CAS