

Suécia: acordo de US$ 275 milhões para peças do Gripen E. A Administração de Material de Defesa da Suécia (FMV) assinou recentemente um contrato crucial com a Saab para produzir novos equipamentos para 60 caças JAS 39E Gripen. Este acordo marca uma mudança em relação ao acordo original de 2013, que previa a reutilização de componentes de modelos JAS 39C/D mais antigos.
Agora, a Saab fabricará a maioria dos materiais do zero, uma decisão impulsionada pela evolução do cenário de segurança global. A medida reforça a prontidão militar da Suécia e posiciona o país para potencialmente apoiar a Ucrânia com jatos Gripen avançados no futuro. Avaliado em aproximadamente 2,9 bilhões de coroas suecas (US$ 275 milhões), este contrato reforça o compromisso da Suécia com a modernização de sua força aérea, ao mesmo tempo, em que responde aos desafios geopolíticos.
O programa JAS 39 Gripen, um pilar da estratégia defensiva da Suécia, há muito tempo equilibra custo-benefício com tecnologia de ponta. Inicialmente, o plano para o JAS 39E envolvia a reciclagem de peças para reduzir custos. No entanto, o aumento das tensões na Europa, particularmente a invasão da Ucrânia pela Rússia, levou a uma reformulação estratégica. Ao produzir novos componentes, a Suécia garante que sua frota permaneça totalmente operacional, evitando a dependência de sistemas mais antigos que poderiam limitar a flexibilidade. Essa decisão também reflete o crescente papel da Suécia na OTAN, à medida que o país fortalece suas capacidades defensivas para se alinhar aos padrões da aliança.
Essa mudança destaca uma tendência mais ampla: as nações estão priorizando a autossuficiência e a adaptabilidade no planejamento militar. O contrato não somente reforça a força aérea sueca, mas também mantém a porta aberta para futuras ajudas à Ucrânia, um país com extrema necessidade de armamento avançado para conter a agressão russa.
O Gripen E/F foi escolhido por Brasil, Colômbia e Tailândia, além dos Gripen E para a Suécia. Com as necessidades mais amplas de defesa, a Saab vê que o Gripen E pode se tornar uma alternativa muito interessante para vários países, entre eles a Ucrânia, num futuro não muito distante, em especial pós-conflito com a Rússia.
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