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Sudão e Rússia negociam troca de caças por base naval no Mar Vermelho

12 de dezembro de 2025
Sudão e Rússia negociam troca de caças por base naval no Mar Vermelho. Su-24 sendo rebocado enquanto um MiG-29 decola. Foto: Redes Sociais.
Sudão e Rússia negociam troca de caças por base naval no Mar Vermelho. Su-24 sendo rebocado enquanto um MiG-29 decola. Foto: Redes Sociais.

Sudão e Rússia negociam troca de caças por base naval no Mar Vermelho. O Sudão e a Rússia teriam retomado as negociações envolvendo o fornecimento de caças Su-30 ou Su-35 para reequipar a Força Aérea Sudanesa, em troca da instalação de uma base naval russa no Mar Vermelho.

A SAF opera uma frota de MiG-29SE/UB em funções de defesa aérea, mas o status atual da frota é desconhecido.  Foto: Redes Sociais.
A SAF opera uma frota de MiG-29SE/UB em funções de defesa aérea, mas o status atual da frota é desconhecido. Foto: Redes Sociais.

O Sudão precisa dos novos aviões de combate para tentar conter o avanço dos rebeldes das Forças de Apoio Rápido (FAR), além de repor as perdas em combate na guerra civil que assola o país. Com orçamento de defesa limitado e a economia devastada pela guerra, Cartum vê a antiga ambição russa de ter uma base naval no Mar Vermelho, a maneira de obter novos jatos de combate.

Os MiG-29SE/UB são distribuídos entre as bases aéreas de Wadi Sayyidna, perto de Cartum, e Merowe, no norte do país. Foto: Redes Sociais.
Os MiG-29SE/UB são distribuídos entre as bases aéreas de Wadi Sayyidna, perto de Cartum, e Merowe, no norte do país. Foto: Redes Sociais.

A busca por novos caças ocorre em um contexto de severas perdas e fragilidades estruturais na Força Aérea Sudanesa (SAF), que foi drasticamente reduzida nas primeiras semanas de combate, iniciado em abril de 2023. A SAF perdeu vários aviões estacionados em Bases Aéreas atacadas pelas FAR. Desde então, a primeira linha da SAF está basicamente composta por velhos jatos de ataque da era soviética Su-25 “Frogfoot” e bombardeiros Su-24M “Fencer”, todos mantidos em condições operacionais precárias.

A reposição e a renovação da frota de combate com modernos jatos multifuncionais é uma prioridade para o Alto Comando da SAF. Os principais candidatos são os russos Su-30 “Flanker C” e Su-35 “Flanker E”, além do chinês J-10 como alternativa. O Su-30 é uma aeronave multifuncional capaz de realizar missões ar-ar e ar-solo, enquanto o Su-35, mais moderno, é considerado um caça de superioridade aérea equipado com alguns avançados sistemas do Su-57. Ambos são derivados da família Su-27 Flanker.

O Sudão comprou cerca de quinze jatos de ataque Su-25 da extinta União Soviética. Foto: Redes Sociais.
O Sudão comprou cerca de quinze jatos de ataque Su-25 da extinta União Soviética. Foto: Redes Sociais.

Em novembro de 2017, veículos de comunicação sudaneses chegaram a noticiar que o país havia comprado um número não divulgado de caças Su-35 da Rússia. Porém, esses jatos nunca foram efetivamente recebidos. Sem capacidade financeira para comprar esses modernos caças, qualquer negociação necessariamente deverá ser atrelada a concessões políticas e acordo estratégicos multinacionais.

Atualmente os Su-25 estariam entre os poucos aviões de combate em operação na  SAF. Foto: Redes Sociais.
Atualmente os Su-25 estariam entre os poucos aviões de combate em operação na SAF. Foto: Redes Sociais.

As conversas entre Cartum e Moscou esfriaram em 2021, após o golpe de estado no Sudão e o início da guerra civil. Mas, recentes declarações do General Abdel Fattah al-Burhan, Comandante das Forças Armadas Sudanesas, indicam que o negócio foi retomado e vinculam explicitamente o apoio militar russo ao estabelecimento da base no Mar Vermelho.

O jatos chineses FTC-2000 são utilizados para treinamento avançado dos futuros pilotos de caça. Foto: Redes Sociais.
O jatos chineses FTC-2000 são utilizados para treinamento avançado dos futuros pilotos de caça. Foto: Redes Sociais.

Recentemente o ministro interino das Relações Exteriores, Ali Yusuf, também confirmou que o apoio russo como parte de uma aliança mais ampla que envolveria a troca de aeronaves por bases militares. Se concretizado, isto teria implicações na guerra civil sudanesa e para os estados vizinhos, que teriam uma nova infraestrutura militar estrangeira na região.

Uma base naval no Mar Vermelho proporcionaria à Marinha Russa acesso a um porto de águas quentes e tornaria realidade a a ambição de Moscou por ampliar seu poder militar mundial, especialmente em uma das principais rotas de navegação internacionais.

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